20.9.10

Como o uso apropriado/inapropriado da internet pode afetar a educação?

Como o uso apropriado/inapropriado da Internet pode afetar a educação?

Como toda a tecnologia a Internet tem os seus benefícios mas também seus malefícios. O uso da Internet na educação ao meu ver veio só acrescentar. Facilitou a pesquisa, estimulou a leitura, e ao mesmo tempo está inserindo os alunos na era da informática e na pesquisa digital.
A questão é como usar apropriadamente essa nova tecnologia em nossas escolas, onde não existem pessoas totalmente capacitadas para esse fim. Ensinar utilizando a Internet exige uma forte dose de atenção do professor. Diante de tantas possibilidades de busca, a própria navegação se torna mais sedutora do que o necessário trabalho de interpretação. Os alunos tendem a dispersar-se diante de tantas conexões possíveis, de endereços dentro de outros endereços, de imagens e textos que se sucedem ininterruptamente. Tendem a acumular muitos textos, lugares, idéias, que ficam gravados, impressos, anotados. Colocam os dados em seqüência mais do que em confronto. Copiam os endereços, os artigos uns ao lado dos outros, sem a devida triagem.
Creio que isso se deve a uma primeira etapa de deslumbramento diante de tantas possibilidades que a Internet oferece. É mais atraente navegar, descobrir coisas novas do que analisá-las, compará-las, separando o que é essencial do acidental, hierarquizando idéias, assinalando coincidências e divergências. Por outro lado, isso reforça uma atitude consumista dos jovens diante da produção cultural audiovisual. Os alunos se impressionam primeiro com as páginas mais bonitas, que exibem mais imagens, animações, sons. As imagens animadas exercem um fascínio semelhante às do cinema, vídeo e televisão. Os lugares menos atraentes visualmente costumam ser deixados em segundo plano, o que acarreta, às vezes, perda de informações de grande valor.
Me irrita muito pedir um trabalho para os alunos e ao receber o trabalho ver que eles simplesmente copiaram a página da tela, não se dando ao trabalho de ao menos de ler o conteúdo ou pesquisar alguma coisa mais em outra bibliografia. Ao meu ver esse é um dos usos inapropriados que se faz da Internet na educação. Facilitou demais a pesquisa e quando os alunos não tem a consciência que querem aprender alguma coisa, ela tornou a vida desses estudantes muito fácil.
Por outro lado quando tivermos em todas as escolas com salas informatizadas, com computadores bons e professores capacitados, a Internet será a ferramenta educacional mais utilizada, mesmo porque os alunos se identificam com ela. Programas educacionais de alto nível já existem e são de graça como se pode ver nos site (http://www.tema.com.br/programas.html)
(http://www.tema.com.br/catalogo.html)
Páginas como: http://www.discoverynaescola.com/
(http://www.iq.ufrgs.br/aeq/carbop.htm) entre outros que existem na Internet, e outros que com certeza serão criados, vem de encontro aquilo que buscamos. O uso apropriado da Internet na educação.
O primeiro passo é fazer os nossos alunos entenderem que Internet não é só orkut, MSN, baixar músicas e filmes, bate papo, troca de e-mails, mas sim uma poderosa ferramenta de busca de informação e conhecimento. E conhecimento é poder. Quanto mais sabemos, mais queremos saber. O aluno precisa entender que quando ele é levado para a sala informatizada, não é para entrar em páginas de sexo, futebol ou site de novelas, mas sim ele está lá para aprender alguma coisa. Nisso o professor precisa ser firme e objetivos. Se conseguir fazer o aluno ver isso, ele levará essa conscientização pra casa e começará a utilizar a Internet de forma mais consciente, mas para isso devemos dar atrativos para os alunos. O professor precisa garimpar na Internet esses programas gratuitos e não esperar que o governo mande programas para serem utilizados na educação. O professor pesquisa, testa, e se aprovar aplica na sala de aula. Eu já fiz isso várias vezes, o último que usei foi um programa que mostrava todos os planetas do sistema solar.

Linguagem Televisiva

Linguagem televisiva

A TV, a sua maneira tem uma linguagem. Não vem ao caso nesse momento avaliar se essa linguagem é boa ou não. O que nos interessa no momento é entender a sua linguagem. A televisão tem uma grade de programação e ela inclui programação infantil, pré-adolescente, adolescente e adulta. Em toda essa programação nós podemos observar a sua linguagem e as suas artimanhas. A programação infantil procura mostrar cenários coloridos, alegres, divertidos, com muita música e brincadeira, com apresentadores desinibidos e alegres. A intenção dessa linguagem é prender as crianças, mostrando coisas interessantes e muita variação de cenários, músicas e principalmente filmes na forma de desenhos. A programação aos pré-adolescentes e adolescentes busca mostrar cenários e situações atuais, com artistas adolescentes na sua maioria buscando a identificação do espectador com o clima com as situações e com os personagens. Essa programação sempre traz músicas atuais e descontraídas. Já a programação adulta, tem uma grade de inclui as novelas, esportes, noticiário, com um ar mais sóbrio. A televisão usa muito do sentimento das pessoas, gosta de usar imagens de pessoas chorando, sofrendo. É uma forma de conseguir audiência. Tudo o que acontece na televisão, não acontece por acaso. Tudo é muito bem planejado, buscando principalmente a permanência do telespectador naquele canal. Nós podemos usar essa linguagem na sala de aula, pedindo aos nossos alunos identificarem a linguagem que a televisão utiliza no dia-a-dia, e refletirem sobre isso. Mostrar aos alunos, que nem tudo que a linguagem da TV nos mostra é realmente a realidade do que acontece ao nosso redor. Da mesma forma podemos observar nas telenovelas, nos noticiários, nos esportes como a televisão utiliza, e muito bem o som, as músicas. Uma cena fica muito mais bonita quando vem acompanhada de uma música de fundo. A televisão, assim como o cinema se utiliza dessas estratégias para causar mais impacto. Quantas vezes já vimos nos noticiários e entrevistas, a câmera se aproximar do rosto de uma pessoa quando ela está começando a chorar, e ao mesmo tempo uma música suave de fundo começa a tocar. É uma estratégia, e querendo ou não, concordando ou não, fica bem. As cores, a luz, os sons, a luminosidade, a escuridão, o silêncio, o timbre de voz, a entonação, o olhar. Tudo é linguagem televisiva e tudo tem seu objetivo. Seria uma ótima aula estudar todas essa linguagem e refletir sobre isso.

Tecnologias

Hoje nós nos perguntamos e ficamos impressionados ao mesmo tempo quando imaginamos como nossos avós e pais faziam sem um telefone, sem energia elétrica, sem sinal de televisão, sem liquidificador, sem internet (...). Da mesma forma que nossos filhos e netos ficarão impressionados com as tecnologias que utilizamos hoje. Impressionados porque não vão entender como nós conseguíamos viver com nossas tecnologias.
O avanço das tecnologias fica muito claro quando assistimos filmes de ficção científica dos anos 60 e 70, o que para nós parece hoje absolutamente obsoleto, para a época era o mais moderno em questão tecnológica. O avanço das tecnologias é estonteante e acontece de forma tão rápida que não conseguimos acompanhar a sua evolução. Novos equipamentos, novas máquinas, novos programas, novas mídias, surgem na nossa frente a todo momento. Tecnologias essas que, na maioria das vezes não tomamos conhecimento, porque grandes partes não nos são acessíveis.
Nosso dia a dia é repleto de tecnologias. Nós acordamos ao som de um despertador ou de um rádio relógio. Tomamos banho (eletricidade, usinas, tratamento de água, encanamento, shampoo, sabonete). Saímos de casa entramos em nosso carro. No trânsito inúmeras placas e sinais nos orientam. No trabalho temos o computador a nossa disposição para agilizar nosso trabalho e percorrer o mundo através da internet. Nós hoje vivemos em função das tecnologias criadas para nos dar comodidade e para facilitar nossa vida, mas que nos tornaram reféns delas. É muito difícil hoje fazermos alguma coisa sem o auxílio de uma tecnologia.
As notícias nos chegam se forma tão rápida e instantânea que na maioria das vezes não damos mais importância a elas.
O computador, além de ser ótimo para entretenimento é altamente educacional, porque podemos acessar conteúdos educacionais que anteriormente ocupariam enormes espaços em prateleiras, na nossa casa ou na biblioteca. O CD ROOM é um avanço sem precedentes.
Diante de tudo isso fica difícil escolhermos o que é bom e o que é supérfluo. Nossas mentes consumistas gostariam de ter todas as comodidades que as tecnologias nos oferecem, mas isso nem sempre é possível, pelo fato delas serem muito dinâmicas e por questões financeiras.
As mídias nos oferecem muita informação, que precisamos ter o discernimento para selecioná-las, filtrá-las, e isso se aplica em grande parte à sala de aula. Nossos alunos hoje nascerem sob o signo da tecnologia, e o que para nós ainda pode ser considerado inovação e de difícil entendimento, para eles é algo natural e que pode ser acessado a qualquer momento. Neste momento vale a total compreensão das mídias e o correto aconselhamento por parte do professor. Mas para aconselhar é preciso conhecer.
Em suma, os avanços das tecnologias e mídias aconteceram de forma tão rápida e com tal intensidade que fica difícil acompanhar as suas inovações. O que temos certeza é que elas vieram e melhoraram nossas vidas, tornando-as menos complicadas.

Salto para o Futuro

Eu sou assistente técnico pedagógico e não trabalho em sala de aula. Estou atuando no NTE de Palmitos. Neste setor nós trabalhamos com o Salto para o Futuro e administramos cursos através dele. No momento estou com 3 turmas trabalhando o tema Agenda 21 e Educação para um Brasil Sustentável. Nestes cursos do salto a utilização de mídias, é muito intensa. Utilizo a TV, vídeo cassete, DVD, data show, computador.
O meu planejamento é baseado nos programas do salto que gravamos e que passa a fazer parte do nosso acervo. Assisto à fita, imprimo o boletim e nos dias do curso distribuo esse material.
São sempre 5 programas e começamos como um relato do que vamos assistir e um debate sobre os conteúdos. Para enriquecer ainda mais o curso, elaborei e formatei várias apresentações em power point que são mostradas e comentadas. Além disso selecionei vários filmes em VHS e DVD para serem apresentados durante o curso, com assuntos pertinentes ao tema do dia. Cada etapa é apresentado um programa do salto com o assunto do dia. Após apresentação do programa, os cursistas se reúnem em grupos e debatem entre si o que viram, para depois, em um segundo momento, discutirem no grande grupo as suas conclusões.
Neste curso em especial, trabalho com a sensibilização dos cursistas quanto aos problemas ambientais atuais, para tanto trabalhos com dados atuais e bibliografia atualizada a respeito, além do desenvolvimento sustentável e agenda 21. Tudo isso mostrado através de slides do Power Point.
Recentemente tivemos 2 turmas no tema Refletindo sobre a Linguagem do cinema, onde discutíamos a fala, som, imagem, roteiros dos filmes. O objetivo era mostrar aos cursistas que o filme não deve ser visto apenas pela história, mas sim no todo. A música às vezes fala mais do que palavras, bem com o silêncio.
Todos os cursos do salto são cativantes e instrutivos. O bom é que podemos dar a ele o formato que mais nos agrada. Não precisamos ficar bitolados em um formato. Todos os cursos são diferentes e em todos eles usamos todas as tecnologias que dispomos no NTE.
Quando eu era ACT utilizava muito a TV e o Vídeo na sala. Minhas aulas eram comentadas, ou seja, eu passava a fita e quando o assunto requeria minha intervenção, ou para comentar ou para mostrar aquilo que tínhamos visto na teoria, eu parava e fita fazia uma observação e debatíamos. Feito isso colocava a fita pra rodar novamente. Após o término, os alunos faziam suas observações no caderno.
Uma aula fica muito rica quando utilizamos a TV e o Vídeo. Mas precisamos ter claros os objetivos e o que queremos que nossos alunos aprendam. Portanto não adianta passar um filme que não se encaixa no conteúdo ministrado, porque dessa forma será apenas uma maneira de matar uma aula. O Vídeo sempre deve ser usado como complemento dos assuntos visto em sala de aula.

Reflexão: TV na Escola

Reflexão TV na escola

Já colocamos aqui várias vezes que a TV pode e deve ser um instrumento pedagógico, mas que ela deve ser usada com critérios e com objetivos claros para que não se torne apenas uma aula diferente. Mas quais seriam esses objetivos? Com certeza fazer o aluno ver coisas que oralmente não conseguimos fazê-lo entender, por exemplo na minha área biologia, uma célula, ou o sistema digestivo e assim por diante. Mas a TV pode também ser um momento de entretenimento, porque não? Ela pode ser usada para desafogar nossas aulas passando um filme, um documentário, que a primeira vista não estaria relacionada com o conteúdo, mas que pode trazer uma lição para nossos alunos. Este também é um dos objetivos da TV e do vídeo na sala de aula. Outra questão é que a TV e o vídeo não precisam necessariamente ser utilizada apenas para mostrar coisas já prontas, mas poderia ser utilizada para mostrar produções dos próprios alunos. Evidente que muitas escolas não possuem uma filmadora, mas muitas possuem. Esse instrumento não está na escola apenas para filmar os eventos de final de ano, ou datas comemorativas nas escolas, mas podem ser usada pelos alunos em produções próprias e depois serem vistas pelos alunos na sala. Uma visita ao laboratório, o intervalo, entrevistas, saídas a campo, a própria aula. Crianças principalmente, gostam muito de aparecer em vídeos e fotos. Já a maioria dos adultos foge quando aparece alguém filmando. Devemos explorar essa inocência e dinamismo a nosso favor e deles próprios. Usando tecnologias disponíveis na escola, principalmente a TV como um instrumento a nosso favor.
Já a questão do que ver, como ver, onde ver TV é muito complicado. Podem os professores ditar para os alunos isso? Qual é o horário e o local onde os alunos mais assistem TV? A resposta é nas suas casas. O que podem os professores fazer nesse sentido, se muito alunos possuem TV nos seus quartos sem nenhum controle de seus pais? Nós professores podemos responder pelo que fazemos na escola, em nossa sala de aula, e nessas horas aconselharemos o máximo e usaremos a TV e o vídeo com a máxima cautela, a fim de instruir os alunos. Mas a TV e seus canais são de fácil acesso e são formados de opinião, mesmo que em muitas vezes as opiniões que elas pretendem formar, não sejam exatamente o que se espera dela. Esses são novos tempos, as coisas estão acontecendo muito rapidamente, nossas crianças e jovens estão sendo inundados de informações, que vem de todos os lados, como filtrar? Fica a pergunta.....

Mídia Impressa no Meio Digital

Mídia Impressa no Meio Digital

A qualidade e potencialidades da Internet, como a hipermídia, podem contribuir com os processos de ensino e a aprendizagem na escola. O ciberespaço tem capacidade de armazenar dados de forma incomensurável, apresenta informações em hipertexto e possibilita interatividade no meio digital.
Em língua portuguesa, por exemplo, pode potencializar o desenvolvimento da leitura e da escrita, já que os alunos são estimulados a se comunicar em um novo meio e com um público que vai além dos muros da escola. Na área de ciências exatas, possibilita a visualização prática dos conceitos, fórmulas e equações em simulações multimídia e interativas.
Enciclopédias, dicionários, livros, website de notícias, bancos de imagens, animações, vídeos... São tantas as informações disponíveis na Internet, nas mais diferentes linguagens e fontes, que não é difícil se perder entre as várias janelas abertas no navegador, em uma espécie de labirinto digital.
A sensação de desorientação é intensificada pelo hipertexto. Esse termo é usado para designar a forma como o texto é estruturado na Internet. Em vez de um fluxo linear, como é comum ao livro impresso, o texto eletrônico é considerado não-linear, à medida que possibilita conexões (hiperlinks) de qualquer parte de um documento a outras partes dele ou a outros documentos. Essa característica permite ao leitor escolher o percurso de sua leitura ou a rota de sua navegação, compondo ele mesmo o texto a ser lido, uma vez que este, como depende da interação do leitor, não está dando a priori pelo meio; é construído o processo da leitura, imprimindo a co-autoria do leitor.
Pressupondo que qualquer texto é passível de diversas interpretações ou que recursos do livro impresso, como índice remissivo também propiciam uma leitura não-linear, não existe novidade proporcionada pelo hipertexto. Deve-se ressaltar, no entanto, que o meio digital permite construir relações não só com textos verbais, mas com sons, imagens, animações, vídeos, princípio que é a marca da linguagem hipermídia.
Neste cenário, os novos modos de acessar e ler textos em enormes quantidades e codificados em diferentes linguagens torna-se um grande desafio para os processos de aprendizagem. Como chegar a algum lugar nesse labirinto? Como estabelecer unidades neste universo de conexões? Como construir conhecimento nesse mar de informações?
Distinguir informação e conhecimento é um primeiro caminho. A construção do conhecimento pelos alunos não depende somente do acesso à informação.
Ao navegar, o internauta interfere no ciberespaço reorganizando o fluxo de informações das quais ele é composto. E é por isso que se diz que, ao navegar, o internauta é, de certa forma,um leitor-autor, porque, ao escolher suas ações, seus “cliques” ele interfere no modo, no tempo e na ordem com que as informações lhe são apresentadas.
Transformar informação em conhecimento envolve negociar sentidos coletivamente, que são assimilados individualmente, por meio de esquemas mentais e externalizados posteriormente, por meio de processo de comunicação para que possam ser recuperados pelos sujeitos em outras situações. Essas habilidades envolvem diversos recursos cognitivos, tais como formulação de hipóteses, análise, comparação e síntese, e pressupõem outras habilidades – leitura de textos não lineares como hipertextos e alfabetização nos códigos das linguagens do ambiente hipermídia.
Para que a pesquisa na Internet seja significativa para o processo de construção do conhecimento do aluno, evitando o famoso “copiar e colar”, é importante uma metodologia focada na aquisição das capacidades requeridas nesse processo e integrada a um projeto de trabalho colaborativo.
A colaboração depende de uma ação recíproca entre duas ou mais pessoas, e quando se realiza no meio digital, via Internet, utiliza-se as ferramentas síncronas e assíncronas e outros recursos facilitadores.
Produzir e publicar na Internet relacionada também à interatividade, outra característica do ambiente Web é a facilidade de publicação de conteúdos. Qualquer pessoa, com habilidades básicas no uso do navegador, pode criar blogs, fotologs, página wiki e até sites.
Essa característica da Internet contribui para o desenvolvimento de projetos pedagógicos em que professores e alunos produzam trabalhos que os qualifiquem como autores, e não como meros consumidores de informação. Desse modo, o aluno e o educador assumem o papel de produtores de cultura, por meio das atividades desenvolvidas na escola.
A publicação na Internet é uma possibilidade de socializar com os conhecimentos produzidos pelo grupo, para que possam ser recuperados posteriormente por outros interessados, em outras situações. Ao mesmo tempo, permite que o sujeito desenvolva habilidades de expressão em diferentes linguagens.
A publicação na Internet é um grande motivador para os alunos que mudam totalmente sua postura, empenhando-se mais em desenvolver as atividades. Como o trabalho será exposto para muitas pessoas, eles tomam mais cuidado com a apresentação, e em relação tanto à qualidade do conteúdo, quanto aos recursos estéticos.
Em outras palavras, os alunos se apropriam dos temas por meio da pesquisa e do processo colaborativo. Uma vez que dominam o tema, sentem-se à vontade para ousar, ser criativo. Resultado: os trabalhos publicados na Internet se tornam mais significativos para os alunos. Além disso a escola se abre para o mundo, e os pais e a comunidade passam a ter maior acesso à produção discente e a valorizar mais a escola. A publicação na Internet é uma oportunidade de incrementar as habilidades de comunicação e de produção de informação dos jovens ampliada cada vez mais pela Internet. A produção do conhecimento e a interpretação de mensagens também dependem da capacidade de atribuir sentido às informações.

Fonte
http://www.educarede.org.br/educa/img_conteudo/volume_III_web_42-46.pdf

Computador

Módulo V
Computador

Com o passar do tempo, a tecnologia vem adentrando nossas casas e trabalhos, apresentando-nos um novo mundo, chamado virtual. Tal contato pode trazer-nos algo moderno, e novas personalidades. O mercado empresarial, sempre buscando soluções que diminuem seus custos e acelerem o processo de produção, comércio trabalhos de escritório, entre outros, começa a utilizar secretárias virtuais. O impacto da utilização da informática para conversas a distância e como meio de aprendizagem se faz sentir cada vez mais. O uso do computador como ferramenta de trabalho é uma realidade tão absoluta, que hoje não sabemos, e na maioria das vezes, não podemos fazer mais nada sem ele.
Outras mudanças devem ser notadas: antigamente, lá por volta dos anos 80, as crianças dedicavam mais tempo a brincadeira com amigos, família e atividades físicas. Hoje, as crianças estão mais envolvidas com os computadores e jogos para computadores, do que com todo o resto.
Já entre os adultos, notam-se alguns grupos distintos: Aqueles que se amedrontam, principalmente os de maior idade, demonstrando aversão à tecnologia, geralmente fugindo do contato com o computador; Outros que consideram os computadores como meros instrumentos de trabalho; E o terceiro grupo, que possui suas atitudes, seus trabalhos e seus relacionamentos com outras pessoas totalmente influenciados pela tecnologia.
O computador é uma ferramenta tecnológica que funciona através de programas que devem ser instalados na sua memória. Esses programas trabalham conjuntamente e se forma simultânea para nos dar o resultado esperado. Se surgir um problema, em 99,99% das vezes foi por causa de algo diferente que você fez. fato! O computador não se rebela sozinho. Algo acontece que propicia o seu surto, portanto preste sempre a maior atenção no que faz diante de um micro! Assim como ele não vai fazer nada sem um comando, ou seja o computador é “burro”, quem precisa ser inteligente é a “pecinha que está na frente do computador”, da mesma forma que ele não morde também.As configurações do computador, portanto são de extrema importância, uma vez que o mesmo não consegue desempenhar suas funções, se as suas configurações não estiverem de acordo. Os antivírus por exemplo, são casos clássicos. Ele consegue proteger o computador, mas deve estar corretamente configurado para tal. Outros programas podem modificar as suas configurações de acordo com a nossa vontade. Por exemplo os editores de texto. Mas para tanto é necessário conhecer. O computador já vem com grande parte das configurações instaladas, mas para obtermos um desempenho ótimo podemos alterá-las e melhorá-las. Configurações mal feitas podem acarretar diversos problemas . Desde lentidão, até não desligar.

4.9.10

Água

“Anualmente, a agricultura é responsável por 65% do uso e 87% do consumo total de água no mundo. Além disso, muitas atividades industriais que fornecem produtos tidos como indispensáveis ao homem moderno, requerem enormes quantidades de água. Em termos globais, a indústria usa 24% e consome 4% da água hoje aproveitada. O baixo percentual de consumo, em relação ao uso, indica que a maior parte da água utilizada em processos industriais retorna ao ambiente, embora freqüentemente poluída”. (BRANDIMARTE, 1999, p.38)
Segundo MAYOR (1999), em 1950 as reservas mundiais eram de 16.800m³ per capita por ano, em 1999 diminuíram para 7.300m³, devendo limitar-se a 4.800m³ em 2025 . Em 1950, nenhum país do mundo registrava níveis catastróficos em reservas de águas. Em 1999, cerca de 35% da população mundial vive nessa situação. Em 2025, dois terços dos habitantes do planeta terão reservas de água frágeis, se não catastróficos. Por isso é necessária a adoção de medidas visando a redução do consumo e melhor uso da água, para que as conseqüências da escassez não sejam tão drásticas quanto às estimativas.
Conforme LEONORA (2000), estima-se que hoje no mundo exista 1,4 bilhão de pessoas que não tem acesso a água em boas condições e 2,4 bilhões que não dispõem de saneamento básico, conseqüentemente, em pouco tempo o país que possuir água em boas condições de uso terá a mesma vantagem competitiva que hoje detêm os donos do petróleo.
Indústria Por unidade de produção Por produto finalizado
Papel 75600 L / tonelada 4 L / 8 folhas de escrever
Refinaria 75600 L / barril de óleo cru 20 L / L gasolina
Siderurgia 189000 L / tonelada 190 L / 1 Kg de pregos
Estação de Força 1360 L / minuto / Mw 193 L / lâmpada de 100 W acesa 24
O desperdício residencial é o campeão. As maiores vilãs domésticas são as válvulas convencionais de descarga. Elas usam 40% de toda a água da casa. Cada segundo que uma pessoa permanece com o dedo na descarga são 2 litros de água desperdiçados.
Para combater o desperdício doméstico, muitos países precisaram baixar leis rigorosas. Nos Estados Unidos, todas as casas construídas depois de 1995 são obrigadas a ter descargas com caixas de 6 litros, bem mais econômicas. A venda de peças de descarga convencional é proibida nos EUA e se alguém for pego com uma válvula de descarga na mala pode até ser preso.
No Japão já existem programas de reciclagem dentro de casa. Além dos canos que trazem água potável, os prédios ganharam um segundo sistema hidráulico, que recolhe e trata a água para o reuso.
No Brasil o desperdício de água chega a 70 % e nas residências temos até 78 % do consumo de água de uma residência sendo gasto no banheiro. Tudo isto pode mudar com simples mudanças de hábitos.
As preocupações ambientais não são ficção científica, mas sim um perigo real que aumenta a cada dia. Qualquer dano ambiental que ocorre num ponto da terra acaba por afetar todo o Planeta. Os números da degradação ambiental são simplesmente alarmantes. Não são exagerados e nem são o produto de mentes pessimistas, mas um fenômeno mundial crescente.
Para se ter uma idéia do quadro geral da degradação, basta ver que, segundo o Fundo para Populações das Nações Unidas (FNUAP), nos últimos quarenta anos a população mundial dobrou para cinco bilhões e trezentos milhões de habitantes, com bastante possibilidade de dobrar novamente nos próximos quarenta anos, de forma que essa pressão populacional poderá esgotar os recursos naturais dos quais depende.
Cerca de dez por cento das terras potencialmente férteis do Planeta já se converteram em desertos, e outros vinte e cinco estão em processo de desertificação. Todos os anos são perdidos oito milhões e meio de hectares por causa da erosão e sedimentação. Mais de vinte milhões de hectares de florestas tropicais são devastados todos os anos.
A maior parte dos pobres vive nas zonas mais vulneráveis do ponto de vista ecológico: oitenta por cento na América Latina e cinqüenta por cento na África. Aproximadamente um bilhão de pessoas não tem acesso à água potável (bebendo água contaminada), dois bilhões e trezentos milhões de habitantes carecem de acesso a saneamento básico e um bilhão e meio não tem lenha suficiente para cozinhar .
A década de oitenta foi a mais quente do século. Os cientistas acreditam que, se for mantida a tendência atual de emissão de dióxido de carbono (CO2) e outros gases estufa, a temperatura poderá continuar a subir, o que pode provocar o derretimento das geleiras, aumentando por conseguinte, o nível do mar e afetando também todo o equilíbrio climático do Planeta. Isso trará conseqüências imprevisíveis para plantas e animais e para o ecossistema como um todo.
Na Europa Ocidental, o número de árvores afetadas pela contaminação do ar é superior a catorze vezes a colheita anual de madeira da região. A Europa precisará gastar anualmente sessenta milhões de dólares durante os próximos vinte e cinco anos para proteger seus bosques da contaminação das chuvas ácidas. Os países da Comunidade Européia despejam todo ano nove bilhões de toneladas de dejetos sólidos, incluindo aí trezentos milhões de toneladas de dejetos perigosos para a saúde humana (Pronk e Haq, 1.992).
Os custos sociais e econômicos da degradação ambiental podem ser grandes, ainda que não sejam contabilizados pelos países. Por exemplo, estudos recentes na ex-Alemanha Ocidental calcularam o custo social dos prejuízos provocados pelo ruído do transporte em quase dois por cento do PNB (Produto nacional Bruto). Na Costa Rica, a degradação acumulada das florestas, solos e bancos pesqueiros chegou a mais de quatro bilhões e seiscentos milhões de dólares entre 1.970 e 1.990, cerca de seis por cento de seu PIB (Produto Interno Bruto) daquele período. Na Indonésia, a degradação acumulada de suas florestas, solos e recursos petrolíferos aumentou entre 1.971 e 1.984 em nove bilhões e seis milhões de dólares, cerca de nove por cento de seu PIB do período .
Desta maneira, as perdas ambientais são uma realidade que afeta a vida de milhões de pessoas, tanto dos países desenvolvidos como dos em desenvolvimento. O que podemos notar é que, além do aquecimento global e do buraco na camada de ozônio, existem danos ambientais palpáveis que afetam a qualidade de vida de todo o Planeta. E, se quisermos sustentar a vida com qualidade, devemos antes buscar o equilíbrio entre as ações humanas e a preservação do ambiente onde vivemos.
Cerca de dez por cento das terras potencialmente férteis do Planeta já se converteram em desertos, e outros vinte e cinco estão em processo de desertificação. Todos os anos são perdidos oito milhões e meio de hectares por causa da erosão e sedimentação. Mais de vinte milhões de hectares de florestas tropicais são devastados todos os anos.
Os tubarões estão longe de ser o único alvo da pesca predatória. Um relatório das Nações Unidas aponta que 75% das reservas marinhas da terra estão superexploradas, em via de se esgotar ou já exauridas. A devastação atinge principalmente peixes de grande valor comercial, como o atum, a garoupa e o bacalhau, pescados em altíssima escala por navios que mais parecem imensas fábricas flutuantes. São as supertraineiras, estruturas que chegam a 140 metros de comprimento e têm até sete andares. Suas redes, fortes e longas, capazes de engolir monumentos do porte da Estátua da Liberdade, com seus 46 metros de altura, podem capturar centenas de toneladas de vida marinha de uma só vez. A Organização para Alimentação e Agricultura das Nações Unidas (FAO) calcula que nos últimos cinqüenta anos o volume de pesca tenha crescido seis vezes, de 17 milhões para 105 milhões de toneladas.
Números
840 milhões


Esse é o número de famintos e desnutridos no mundo. A maioria deles está na África e na Ásia
24 bilhões de dólares


É o que a ONU calcula ser necessário gastar a cada ano para erradicar a fome do planeta nos próximos 100 anos
CÁLCULO DA SUJEIRA
Uma cidade americana de 1 milhão de habitantes consome diariamente:
• 568.000 toneladas de água
• 8.600 toneladas de combustível
• 1.800 toneladas de alimento
E despeja no ambiente
• 454.000 toneladas de esgoto
• 864 toneladas de poluição atmosférica
• 8.600 toneladas de lixo
PLANETA ÁGUA
• A escassez de água potável atinge 2 bilhões de pessoas. Nesse ritmo dentro de 25 anos serão 4 bilhões.
• A água contaminada pelo descaso ambiental mata 2.2 milhões de pessoas por ano
• A emissão de carbono o principal poluidor do ar, aumentaram em 10% desde 1991.
• 2.4% das florestas foram destruídas nos anos 90, uma área equivalente ao território de Mato Grosso. O desmatamento é maior na África, que perdeu 7% de sua cobertura vegetal, e na América Latina, com 5%.
• Um em casa 4 hectares desmatados no planeta estava na Amazônia Brasileira.
• 10% das espécies de árvores conhecidas correm risco de extinção.
• O consumo global de combustível fósseis aumentou 10%
• Apenas três países ricos, Alemanha, Inglaterra e Luxemburgo, mantiveram estáveis suas emissões de carbono.
• 30 bilhões de toneladas de lixo são despejadas anualmente no meio ambiente.
• São produzidos por ano 80 milhões de toneladas de plástico. Há cinqüenta anos não chegava a 5 milhões de toneladas.
• Só no Brasil tem 100 milhões de pneus abandonados.
• 34% das espécies de peixes estão ameaçados de extinção
• 25% dos mamíferos e 11% dos pássaros estão ameaçados de extinção

Aquecimento Global

AQUECIMENTO GLOBAL
Gilberto Nicolai. Biólogo Msc Engenharia Ambiental
A controvérsia é grande. Aquecimento global é uma realidade, é um ciclo natural ou é uma grande conspiração dos governos e grandes corporações.
Pois bem, vamos começar pela última: conspiração. A pergunta que se faz para responder a essa questão é: qual seria o interesse das grandes corporações em divulgar ou inventar um suposto aquecimento global. Deveria ser ao contrário. O que ganharia uma coca-cola, ou grandes empresas petrolíferas em divulgar o aquecimento global, já que todos sabem que um dos vilões do aquecimento é justamente o petróleo. Se existe uma conspiração deveria ser das ONGs que recebem dinheiro através de doações voluntárias ou através de governos, mas isso é improvável. Resumo: não acredito em conspiração.
A segunda: O aquecimento é um ciclo natural. Até pode ser, mesmo porque a terra já passou por isso outras vezes. Já houve na história da terra aquecimentos e resfriamentos. No entanto a diferença que existe hoje, é que esse aquecimento está acontecendo por causas artificiais, ou seja, provocado pelo homem e de maneira muito rápida. Em todos os outros, o homem ainda não havia aparecido no planeta.
Os estudos sobre o aquecimento global não são recentes. Dr. Svend Frederiksen, um groenlandês do Instituto Ártico de Washington, disse que ” é mais do que tempo de o mundo tomar conhecimento das suas alterações climáticas. Durante 50 anos ou mais, o clima no Ártico tem esquentado, tornando a agricultura possível onde ela não era praticada nos tempos modernos.” Este texto é um excerto da revista “Time”, publicado em Seleções do Reader’s Digest, de Fevereiro de 1955.
Em 1979 cientistas da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos, colocaram três questões referentes a aquecimento global: 1 Grau de responsabilidade da ação humana; 2 Se os efeitos na mudança do clima no planeta são eminentes e 3 o que pode ser feito para impedir que o problema se agrave?
No entanto as questões climáticas de certa forma as questões ambientais, entraram na pauta das discussões mundiais somente a partir de 1992 quando foi realizado no Brasil a ECO92. Nessa mega conferência foram apontados os principais problemas e paralelamente foi construída a agenda 21 que posteriormente foi ratificada na RIO+10 na África. Essa agenda foi assinada por todas as nações do mundo. A Agenda 21 é um protocolo de intenções com 40 capítulos, onde estão enumerados os principais problemas e as sugestões para se conseguir um desenvolvimento sustentável.
Posteriormente foi criado o IPCC (Painel Intergovernamental para Mudanças Climáticas) formado pelos maiores cientistas do planeta para estudar as mudanças climáticas, apontar culpados e propor sugestões. E já existe um consenso: O homem é o responsável pela atual situação e a causa é o excessivo lançamento de dióxido de carbono na atmosfera o que está causando o efeito estufa. Dióxido de carbono este, proveniente da queima dos combustíveis fósseis. Isso aliado ao desmatamento já acarretaram ao planeta um aumento médio de 0,6 graus na temperatura, o que resultou na diminuição das calotas polares em aproximadamente 20%.
Em 2007 o IPCC divulgou um boletim onde constam as certezas até o momento:
- A concentração atmosférica global de dióxido de carbono aumentou de cerca de 280 ppm para 379 ppm em 2005.
- A principal fonte de aumento da concentração atmosférica de dióxido de carbono, se deve ao uso de combustíveis fósseis, mudança do uso da terra.
- A concentração global de metano aumentou de 715 ppb para 1732 no início década de 90 e para 1774 até 2005.
- Onze dos últimos doze anos (1995 a 2006) estão entre os anos mais quentes desde 1850.
- O teor médio de vapor d’água na atmosfera aumentou desde pelo menos a década de 80 sobre a terra e oceano.
- Temperatura média do oceano aumentou em profundidades de até pelo menos 3000 metros.
- As geleiras de montanhas e a cobertura de neve diminuíram, em média, nos dois hemisférios.
- A média global do nível do mar subiu a uma taxa média de 1.8 mm por ano no período de 1961 a 2003.
- As temperaturas árticas médias aumentaram a quase o dobro da taxa global média dos últimos 100 anos.
- Em geral, as temperaturas no topo do permafrost aumentaram desde a década de 80 no ártico em até 3º C.
- Foram observados aumento de precipitações na américa do norte e sul no período de 1900 a 2005, e clima mais seco no mediterrâneo, sul da áfrica e partes do sul da Asia
- Mudanças generalizadas nas temperaturas extremas foram observadas nos últimos 50 anos.
- Dias frios, noites frias e geadas se tornaram menos freqüentes, enquanto que dias quentes, noites quentes e ondas de calor se tornaram mais freqüentes.
- Aumento da atividade de ciclones no atlântico norte desde cerca de 1970

MEIO AMBIENTE? O QUE É ISSO?
Gilberto Nicolai Biólogo MsC em Engenharia Ambiental

“Porque devemos cuidar da terra, quando o nosso dever é para com os pobres e enfermos entre nós. Deus cuidará da terra”
Esta frase foi dita por Madre Tereza de Calcutá em 1988. Não tenho nada contra Madre Tereza, que foi uma santa e dedicou toda a vida em prol dos pobres, e devemos levar em conta também a década, mas esse é o pensamento de muitas pessoas quando se fala em meio ambiente ou em questões ambientais. Não exatamente nesses termos, mas muitas pessoas vêem a natureza como algo separado, ou seja, o homem é o homem, e a natureza é a natureza. Não enxergam nenhuma ligação entre os dois.
Também não podemos julgar por isso, porque sempre nos ensinaram que Deus fez o homem a sua imagem e semelhança, e fez todas as demais criaturas, sejam animais ou vegetais pra servir exclusivamente ao homem. Resumindo. Existe o homem, e todo o resto para satisfazer as necessidades do homem.
Na década de 70 um cientista chamado James Lovelock publicou uma teoria muito interessante: A hipótese de Gaia. Para Lovelock, “Gaia é uma visão da terra como um sistema auto-regulador constituído da totalidade dos organismos, rochas de superfície, oceano e atmosfera estreitamente unidos como um sistema em evolução, com um objetivo: a manutenção do equilíbrio das condições de superfície para que sejam sempre as mais favoráveis possíveis à vida atual.” Na época esse cientista foi ridicularizado pela comunidade científica que viam nessa teoria algo fantasioso demais. A terra se comportando como um organismo vivo, como assim?
No entanto essa hipótese ganhou força e recentemente esse mesmo autor publicou um livro chamado “A vingança de Gaia” onde ele explora os acontecimentos atuais ligado ao meio ambiente que mostram que a terra está sofrendo um colapso.
É uma hipótese tão interessante, que eu não entendo porque é só uma hipótese. É só observarmos para vermos que a terra realmente é um organismo vivo, auto-sustentável, onde todos os organismos vivem numa harmonia tal, que os dejetos de um, são alimentos para outros, onde nada se perde, tudo de transforma, e todos os elementos são reutilizados num ciclo eterno.
E na verdade o que Gaia faz, é promover o seu sustento. Ou seja, todos os ecossistemas da terra, trabalham em conjunto para manter as condições ambientais favoráveis, e diga-se pra eles, não pra nós. Na natureza nada acontece para favorecer o homem, simplesmente nós nos apropriamos dos benefícios. Exemplo: Sempre aprendemos que as árvores nos fornecem o oxigênio. Na verdade elas não fornecem. As plantas utilizam à água e o dióxido de carbono e através da luz solar realizam a fotossíntese, onde através de um processo químico produzem o seu alimento. O resíduo disso é o oxigênio. Assim como para nós o gás carbônico é resíduo do metabolismo do alimento que comemos, para as árvores o oxigênio é resíduo. A noite, na ausência da luz solar, as plantas não realizam a fotossíntese, então elas respiram.... oxigênio. O mesmo oxigênio que produziram durante o dia. Por isso são chamadas de autótrofas, que auto-sustentam. O homem surgiu na terra como mais uma espécie, que deveria se integrar ao meio, mas o que ele fez foi justamente quebrar esse equilíbrio, começando por destruir as florestas, que são as reguladoras climáticas do planeta. O homem começou a tirar justamente aquilo que GAIA usava pra equilibrar as coisas. Tormentas, muito frio em alguns lugares, muito calor em outros, muita chuva, pouca chuva, são tentativas de GAIA se equilibrar novamente.
Depois o homem encontrou o carvão e posteriormente o petróleo, que a natureza havia escondido bem no fundo pra ficar lá. Esses dois elementos nada mais são do que árvores que morreram há muito tempo. O carbono armazenado foi retirado da atmosfera a milhares de anos e incorporado aos seus troncos, e depois sepultados. No entanto com a descoberta e a queima desses elementos, o homem começou a devolver para a atmosfera, todo o dióxido de carbono retirado dela a milhões de anos. Retira-se a floresta, e lança-se mais dióxido de carbono na atmosfera. Justamente as florestas que são as responsáveis por retirar o excesso de dióxido da atmosfera. O resultado disso é o que estamos vendo agora: aquecimento global, quando já ultrapassamos os 300 partes por milhão (PPM) de CO2 na atmosfera. E aqui somente estou dando um exemplo: as florestas. Mas é só observar os ciclos biogeoquimicos para entendermos que realmente a terra trabalha como um organismo vivo, onde todas as coisas são ligadas. Rompendo-se um elo dessa corrente, compromete-se todo o sistema.
Dito isso, voltamos a frase de Madre Tereza. A pergunta que se faz é: adianta cuidar dos pobres em enfermos, se ao mesmo tempo não se cuida do meio ambiente em que se vive? Adianta fazer uma campanha de arrecadação de donativos para os pobres, se essas mesmas pessoas continuam morando na beira de um córrego totalmente poluído por dejetos desses mesmos moradores? Claro que não adianta. Essas são medidas paliativas que não resolvem apenas amenizam. Existe uma visão distorcida quando se fala em meio ambiente. Muito pensam que estamos falando em florestas e em bichinhos, mas na verdade, meio ambiente é o meio em que vivemos no nosso caso uma cidade e toda a infra-estrutura que ela oferece.
O homem precisa sair do seu pedestal de ser supremo desse planeta, e entender que nós fizemos parte do sistema. O homem precisa entender que, se ele destruir os ecossistemas, estará se destruindo também, e relembrando o que o Cacique Seatle escreveu em 1855 ao então presidente dos Estados Unidos da América, Franklin Pearce, quando este propôs ao índio a compra de suas terras, dando-lhe em troca uma “reserva”.
“Isto sabemos: a terra não pertence ao homem; o homem pertence à terra. Isto sabemos: todas as coisas estão ligadas como o sangue que une uma família. Há uma ligação em tudo. O que ocorrer com a terra recairá sobre os filhos da terra. O homem não tramou o tecido da vida; ele é simplesmente um de seus fios. Tudo o que fizer ao tecido, fará a si mesmo.”

Meio ambiente

22.3.07

Rádio

RÁDIO

O rádio é uma das grandes invenções de genialidade humana. Foi e é muito útil, serviu a grandes propósitos e será eterno. Para saber o que os colegas pensam sobre isso, fiz uma enquete com 21 colegas professores, para saber o que pensam desse tema. Os resultados abaixo.
Perguntados com que freqüência habitualmente ouço rádio (57%) responderam que diariamente, (24%) de vez em quando e apenas (19%) raramente. Esse resultado mostra que independente dos avanços tecnológicos o rádio continua sendo um companheiro, e presente nos lares. A próxima pergunta pedia: Quando ouço rádio, eu... (80%) responderam que tenta ouvi-lo enquanto faço outra coisa e (20%) ligam o rádio e deixam tocar sem prestar atenção.
A terceira pergunta era: quando ouço rádio em que estou interessado? (75%) responderam que buscam informação e (20%) diversão, o que reforça a pergunta anterior onde a maioria liga o rádio em busca de alguma coisa não somente deixar ele ligado.
A pergunta número 4 era: Em minha escola, existem oportunidades para se ouvir o rádio? (10%) responderam que sempre, (33%) eventualmente e (57%) raramente ou nunca. Nesta questão vemos que a escola não reflete a nossa casa. Nas perguntas anteriores percebe-se que o entrevistado está falando da sua casa e nesta pergunta o ambiente é o escolar. Na escola não sobra tempo para os professores escutarem rádio e raramente existe um rádio na escola.
A pergunta 5 pedia: Dentro de um projeto pedagógico, na minha opinião, o rádio pode ajudar.... (57%) responderam que pode ajudar muito e (43%) um pouco e complementado, a pergunta 6 pedia: o rádio pode ser utilizado como instrumento pedagógico multidisciplinar? (81%) responderam que sim e (19%) responderam que um pouco. É interessante observar que a grande maioria dos entrevistados disse que o rádio pode ajudar como instrumento pedagógico mas não é isso que se vê nas escolas. Percebe-se aqui que os professores tem um pensamento mas a prática é diferente.
Acrescentando uma última pergunta, pedimos: você acha que o rádio.... (43%) responderam que é um instrumento de informação indispensável, (14%) disseram que é um instrumento de informação dispensável, uma vez que existem outros meios de informação, e (43%) disseram que o rádio nunca vai perder o seu charme.
O que se conclui disso? Como já frisei anteriormente, as pessoas tem o hábito de escutar rádio, gostam do rádio, inclusive acham que o rádio é um ótimo instrumento pedagógico e que poderia ser utilizado em sala de aula inclusive como instrumento pedagógico multidisciplinar. Mas a prática não demonstra isso, mesmo porque a grande maioria respondeu que raramente ouve rádio na escola.
Talvez um trabalho na escola possa reverter isso. Elaboração de projetos onde se inclui o rádio como instrumento pedagógico poderiam ser elaborados.Eu lembro que antigamente nas aulas de artes ou português, fazíamos o que chamávamos de aulas artísticas, teatros encenando estações de rádio, com músicas, notícias, locuções, enfim uma comédia, tudo inventado e elaborado por nós. Isso poderia ser resgat

Hipertexto

Hipertexto
Gilberto Nicolai

A questão da alfabetização e letramento na nova cultura digital são muito complexas. As inovações e a própria cultura digital estão vindo muito rápidos como se fosse um rolo compressor. Muitos professores não estão completamente preparados para isso e estão sendo atropelados. Mas muitos de nossos alunos não. Já frisei em outros trabalhos que a geração que está aí nasceu sob o signo das tecnologias e nossas crianças estão se alfabetizando através dos meios digitais, e isso não tem mais como parar. É um processo irreversível. O que nos resta é acompanhar, nos capacitar e usar ao máximo o que essas tecnologias oferecem e que tanto encantam nossos alunos. Essa geração que está aí, e muito mais as gerações que virão, serão totalmente alfabetizadas através da cultura digital. A escola tem a obrigação de se adaptarem a esse novo mundo..
Com relação ao hipertexto, que ao meu ver, é um recurso interessante e necessário na cultura digital, mas pode se tornar um instrumento onde se perde o norte, o rumo. Muito link nos leva àquilo que queremos, mas muito nos levam a outros assuntos e quando queremos retornar não achamos mais o ponto de partida. Por isso quando se trabalha a Internet na sala de aula é preciso ter muito claro os objetivos e as conclusões a que queremos chegar, e devemos deixar isso muito claro aos alunos, para que eles não se percam nesse universo de hipertexto e link.
A Internet está mudando tudo com relação à leitura e a escrita. Nossos alunos não querem mais escrever. Quando mandamos fazer um trabalho de pesquisa em casa, o que recebemos são folhas impressas na sua totalidade tiradas da Internet. Muita pouca pesquisa de fato foi feita e digitada. Os livros raramente são consultados. É comuns o CTRL C e CTRL V, e inclusive alguns alunos não se importam nem em arrumar o trabalho, deixando parágrafos com fontes diferentes (uma prova de que os movimentos de copiar e colar foi feito). Na WEB existe tanta informação disponibilizada que é muito fácil fazer pesquisa. Seria uma coisa realmente boa, se não facilitasse tanto ao aluno. As crianças precisam ler, precisam conhecer. É lendo que elas aprendem a escrever. Se a leitura não acontece como deveria, na hora de produzir um texto a criança vai ver muita dificuldade e teremos aqueles textos pobres em idéias e ricos em erros ortográficos. O que podemos fazer é ficar atentos na hora de corrigir um trabalho e exigir do aluno uma apresentação do trabalho feito, assim saberemos se o aluno somente copiou e colou, ou fez uma leitura de todos os link e hipertextos pesquisados.
O computador não será uma ameaça à leitura, mas devemos deixar claro aqui qual seria essa leitura. Uma leitura desinteressada não produz nada, mas uma leitura com objetivos claros, apresentação de relatórios, conclusão com certeza terá seu valor.
Outra questão muito importante é a autoria dos textos. Muito se copia da Internet, mas pouco se cita as fontes desses trabalhos. O hipertexto facilita isso porque ele nos leva cada vez mais longe e fundo em um assunto. Se Pega um pouco daqui, um pouco dali, e na maioria das vezes são textos de sites diferentes. Os alunos precisam saber que o texto que foi copiado foi alguém que fez, não foi o computador. E se eles estão reproduzindo deveriam no mínimo citar nas bibliografias a fonte de onde foi tirada. Mesmo porque outros alunos talvez se interessem pelo mesmo assunto. E como é muito fácil se perder nos hipertextos os endereços se perdem.

Reflexão TV na escola

Reflexão TV na escola

Já colocamos aqui várias vezes que a TV pode e deve ser um instrumento pedagógico, mas que ela deve ser usada com critérios e com objetivos claros para que não se torne apenas uma aula diferente. Mas quais seriam esses objetivos? Com certeza fazer o aluno ver coisas que oralmente não conseguimos fazê-lo entender, por exemplo na minha área biologia, uma célula, ou o sistema digestivo e assim por diante. Mas a TV pode também ser um momento de entretenimento, porque não? Ela pode ser usada para desafogar nossas aulas passando um filme, um documentário, que a primeira vista não estaria relacionada com o conteúdo, mas que pode trazer uma lição para nossos alunos. Este também é um dos objetivos da TV e do vídeo na sala de aula. Outra questão é que a TV e o vídeo não precisam necessariamente ser utilizada apenas para mostrar coisas já prontas, mas poderia ser utilizada para mostrar produções dos próprios alunos. Evidente que muitas escolas não possuem uma filmadora, mas muitas possuem. Esse instrumento não está na escola apenas para filmar os eventos de final de ano, ou datas comemorativas nas escolas, mas podem ser usada pelos alunos em produções próprias e depois serem vistas pelos alunos na sala. Uma visita ao laboratório, o intervalo, entrevistas, saídas a campo, a própria aula. Crianças principalmente, gostam muito de aparecer em vídeos e fotos. Já a maioria dos adultos foge quando aparece alguém filmando. Devemos explorar essa inocência e dinamismo a nosso favor e deles próprios. Usando tecnologias disponíveis na escola, principalmente a TV como um instrumento a nosso favor.
Já a questão do que ver, como ver, onde ver TV é muito complicado. Podem os professores ditar para os alunos isso? Qual é o horário e o local onde os alunos mais assistem TV? A resposta é nas suas casas. O que podem os professores fazer nesse sentido, se muito alunos possuem TV nos seus quartos sem nenhum controle de seus pais? Nós professores podemos responder pelo que fazemos na escola, em nossa sala de aula, e nessas horas aconselharemos o máximo e usaremos a TV e o vídeo com a máxima cautela, a fim de instruir os alunos. Mas a TV e seus canais são de fácil acesso e são formados de opinião, mesmo que em muitas vezes as opiniões que elas pretendem formar, não sejam exatamente o que se espera dela. Esses são novos tempos, as coisas estão acontecendo muito rapidamente, nossas crianças e jovens estão sendo inundados de informações, que vem de todos os lados, como filtrar? Fica a pergunta.....

Mídia impressa no meio digital

Mídia Impressa no Meio Digital

A qualidade e potencialidades da Internet, como a hipermídia, podem contribuir com os processos de ensino e a aprendizagem na escola. O ciberespaço tem capacidade de armazenar dados de forma incomensurável, apresenta informações em hipertexto e possibilita interatividade no meio digital.
Em língua portuguesa, por exemplo, pode potencializar o desenvolvimento da leitura e da escrita, já que os alunos são estimulados a se comunicar em um novo meio e com um público que vai além dos muros da escola. Na área de ciências exatas, possibilita a visualização prática dos conceitos, fórmulas e equações em simulações multimídia e interativas.
Enciclopédias, dicionários, livros, website de notícias, bancos de imagens, animações, vídeos... São tantas as informações disponíveis na Internet, nas mais diferentes linguagens e fontes, que não é difícil se perder entre as várias janelas abertas no navegador, em uma espécie de labirinto digital.
A sensação de desorientação é intensificada pelo hipertexto. Esse termo é usado para designar a forma como o texto é estruturado na Internet. Em vez de um fluxo linear, como é comum ao livro impresso, o texto eletrônico é considerado não-linear, à medida que possibilita conexões (hiperlinks) de qualquer parte de um documento a outras partes dele ou a outros documentos. Essa característica permite ao leitor escolher o percurso de sua leitura ou a rota de sua navegação, compondo ele mesmo o texto a ser lido, uma vez que este, como depende da interação do leitor, não está dando a priori pelo meio; é construído o processo da leitura, imprimindo a co-autoria do leitor.
Pressupondo que qualquer texto é passível de diversas interpretações ou que recursos do livro impresso, como índice remissivo também propiciam uma leitura não-linear, não existe novidade proporcionada pelo hipertexto. Deve-se ressaltar, no entanto, que o meio digital permite construir relações não só com textos verbais, mas com sons, imagens, animações, vídeos, princípio que é a marca da linguagem hipermídia.
Neste cenário, os novos modos de acessar e ler textos em enormes quantidades e codificados em diferentes linguagens torna-se um grande desafio para os processos de aprendizagem. Como chegar a algum lugar nesse labirinto? Como estabelecer unidades neste universo de conexões? Como construir conhecimento nesse mar de informações?
Distinguir informação e conhecimento é um primeiro caminho. A construção do conhecimento pelos alunos não depende somente do acesso à informação.
Ao navegar, o internauta interfere no ciberespaço reorganizando o fluxo de informações das quais ele é composto. E é por isso que se diz que, ao navegar, o internauta é, de certa forma,um leitor-autor, porque, ao escolher suas ações, seus “cliques” ele interfere no modo, no tempo e na ordem com que as informações lhe são apresentadas.
Transformar informação em conhecimento envolve negociar sentidos coletivamente, que são assimilados individualmente, por meio de esquemas mentais e externalizados posteriormente, por meio de processo de comunicação para que possam ser recuperados pelos sujeitos em outras situações. Essas habilidades envolvem diversos recursos cognitivos, tais como formulação de hipóteses, análise, comparação e síntese, e pressupõem outras habilidades – leitura de textos não lineares como hipertextos e alfabetização nos códigos das linguagens do ambiente hipermídia.
Para que a pesquisa na Internet seja significativa para o processo de construção do conhecimento do aluno, evitando o famoso “copiar e colar”, é importante uma metodologia focada na aquisição das capacidades requeridas nesse processo e integrada a um projeto de trabalho colaborativo.
A colaboração depende de uma ação recíproca entre duas ou mais pessoas, e quando se realiza no meio digital, via Internet, utiliza-se as ferramentas síncronas e assíncronas e outros recursos facilitadores.
Produzir e publicar na Internet relacionada também à interatividade, outra característica do ambiente Web é a facilidade de publicação de conteúdos. Qualquer pessoa, com habilidades básicas no uso do navegador, pode criar blogs, fotologs, página wiki e até sites.
Essa característica da Internet contribui para o desenvolvimento de projetos pedagógicos em que professores e alunos produzam trabalhos que os qualifiquem como autores, e não como meros consumidores de informação. Desse modo, o aluno e o educador assumem o papel de produtores de cultura, por meio das atividades desenvolvidas na escola.
A publicação na Internet é uma possibilidade de socializar com os conhecimentos produzidos pelo grupo, para que possam ser recuperados posteriormente por outros interessados, em outras situações. Ao mesmo tempo, permite que o sujeito desenvolva habilidades de expressão em diferentes linguagens.
A publicação na Internet é um grande motivador para os alunos que mudam totalmente sua postura, empenhando-se mais em desenvolver as atividades. Como o trabalho será exposto para muitas pessoas, eles tomam mais cuidado com a apresentação, e em relação tanto à qualidade do conteúdo, quanto aos recursos estéticos.
Em outras palavras, os alunos se apropriam dos temas por meio da pesquisa e do processo colaborativo. Uma vez que dominam o tema, sentem-se à vontade para ousar, ser criativo. Resultado: os trabalhos publicados na Internet se tornam mais significativos para os alunos. Além disso a escola se abre para o mundo, e os pais e a comunidade passam a ter maior acesso à produção discente e a valorizar mais a escola. A publicação na Internet é uma oportunidade de incrementar as habilidades de comunicação e de produção de informação dos jovens ampliada cada vez mais pela Internet. A produção do conhecimento e a interpretação de mensagens também dependem da capacidade de atribuir sentido às informações.

Fonte
http://www.educarede.org.br/educa/img_conteudo/volume_III_web_42-46.pdf

Como estão as mídias nas escolas?

No meu caso, como integrante do NTE, não trabalho em sala de aula com alunos. Mas trabalhamos com os professores que irão atuar em sala de aula, então o que fazemos aqui reflete diretamente no aluno.
Aqui oferecemos vários cursos onde utilizamos todas as mídias disponíveis, e com isso mostramos aos professores que é possível levar essas tecnologias para a sala de aula, mesmo porque, o que nós utilizamos aqui, também está disponível nas escolas. No entanto o que vemos é que somente alguns utilizam essas tecnologias em sala de aula. Já coloquei aqui várias vezes, que quase todas as escolas possuem antena parabólica TV e vídeo cassete, mas não aproveitam dessas tecnologias. No nosso trabalho procuramos incutir nos professores que as tecnologias não são inimigas, mas sim aliadas do professor, e demonstramos isso utilizando elas em nossos cursos.
O que questiono é porque alguns professores utilizam as mídias e outro não, mesmo estando esses professores na mesma escola? Porque alguns professores conseguem lidar com as tecnologias e outros não?
A resposta seria o aprofundamento da compreensão sobre integração de mídias na prática pedagógica. Muito se fala em inclusão digital dos alunos, mas pouco se fala da inclusão digital do professor. Sabemos que muitos professores não tem computador em casa. Mas isso também não explica tudo, porque quando se fala em mídias e tecnologias na escola, não se fala exclusivamente em computador. Mídias é TV, Vídeo, televisão, e qual professor não tem tv em casa?
A conclusão a que se chega é que os professores não estão motivados a utilizarem essas tecnologias. Neste caso é necessário um empurrãozinho dos gestores. Muitos professores não vêem essas tecnologias como instrumentos pedagógicos, mas sim um instrumento apenas para fazer uma aula diferente, e na maioria das vezes sem objetividade. Evidentemente que isso não é regra. Muitos professores utilizam e utilizam bem as tecnologias como práticas pedagógicas.
Então o que eu vejo é que teremos que fazer um grande trabalho nas escolas e com os professores. As tecnologias estão avançando em um ritmo alucinante e nós não podemos ficar pra traz. O que hoje é top de linha daqui a 5 anos será obsoleto. Então o que esses professores que hoje acham difícil trabalhar com as tecnologias vão fazer? Nós não podemos ficar estáticos, caso contrário seremos atropelados pelos novos avanços que com certeza virão.

Refletindo sobre mudanças

Refletindo sobre mudança

GILBERTO NICOLAI
Os dois pontos de vista publicados aqui são no mínimo divergentes quando falam da utilidade principalmente do computador. É muito complicado avaliarmos o bem ou o mal que o computador faz na cabeça de uma criança, tudo depende do seu uso e da forma como o conhecimento foi repassado ao aluno. O certo é que nos dias de hoje não podemos e não devemos excluir os alunos do mundo digital. O conhecimento dessa área, já nos dias de hoje é fundamental para o mercado de trabalho. É um requisito básico domínio de informática, e como muitos dos nossos alunos não tem acesso a um computador e a Internet a escola deverá fazer esse serviço da melhor forma possível. Mostrando, esclarecendo, aconselhando, ensinando.
Já a televisão devemos olhar para ela da mesma forma. Foi sem dúvida uma revolução enorme o surgimento dessa tecnologia, para instruir, como passatempo e ou para nos ocupar com alguma coisa.
A televisão é um excelente instrumento didático, quando bem utilizado. Podemos demonstrar através dela imagens que oralmente não seriam impossíveis de visualizar. Podemos utilizá-la em sala de aula, na demonstração de filmes onde podemos explorar todas as linguagens do cinema, a luz, o som, o enredo, e trabalhar com essas percepções, fazer os alunos observarem algo mais além da história, e colocá-los em outros mundos, pelo menos por alguns instantes.
Resumindo, todas as tecnologias são bem vindas na educação, quando bem utilizadas e bem instruídas. As tecnologias atualizam nossos alunos e os preparam para o futuro e para o mercado de trabalho.

Curos salto para o futuro

Eu sou assistente técnico pedagógico e não trabalho em sala de aula. Estou atuando no NTE de Palmitos. Neste setor nós trabalhamos com o Salto para o Futuro e administramos cursos através dele. No momento estou com 3 turmas trabalhando o tema Agenda 21 e Educação para um Brasil Sustentável. Nestes cursos do salto a utilização de mídias, é muito intensa. Utilizo a TV, vídeo cassete, DVD, data show, computador.
O meu planejamento é baseado nos programas do salto que gravamos e que passa a fazer parte do nosso acervo. Assisto à fita, imprimo o boletim e nos dias do curso distribuo esse material.
São sempre 5 programas e começamos como um relato do que vamos assistir e um debate sobre os conteúdos. Para enriquecer ainda mais o curso, elaborei e formatei várias apresentações em power point que são mostradas e comentadas. Além disso selecionei vários filmes em VHS e DVD para serem apresentados durante o curso, com assuntos pertinentes ao tema do dia. Cada etapa é apresentado um programa do salto com o assunto do dia. Após apresentação do programa, os cursistas se reúnem em grupos e debatem entre si o que viram, para depois, em um segundo momento, discutirem no grande grupo as suas conclusões.
Neste curso em especial, trabalho com a sensibilização dos cursistas quanto aos problemas ambientais atuais, para tanto trabalhos com dados atuais e bibliografia atualizada a respeito, além do desenvolvimento sustentável e agenda 21. Tudo isso mostrado através de slides do Power Point.
Recentemente tivemos 2 turmas no tema Refletindo sobre a Linguagem do cinema, onde discutíamos a fala, som, imagem, roteiros dos filmes. O objetivo era mostrar aos cursistas que o filme não deve ser visto apenas pela história, mas sim no todo. A música às vezes fala mais do que palavras, bem com o silêncio.
Todos os cursos do salto são cativantes e instrutivos. O bom é que podemos dar a ele o formato que mais nos agrada. Não precisamos ficar bitolados em um formato. Todos os cursos são diferentes e em todos eles usamos todas as tecnologias que dispomos no NTE.
Quando eu era ACT utilizava muito a TV e o Vídeo na sala. Minhas aulas eram comentadas, ou seja, eu passava a fita e quando o assunto requeria minha intervenção, ou para comentar ou para mostrar aquilo que tínhamos visto na teoria, eu parava e fita fazia uma observação e debatíamos. Feito isso colocava a fita pra rodar novamente. Após o término, os alunos faziam suas observações no caderno.
Uma aula fica muito rica quando utilizamos a TV e o Vídeo. Mas precisamos ter claros os objetivos e o que queremos que nossos alunos aprendam. Portanto não adianta passar um filme que não se encaixa no conteúdo ministrado, porque dessa forma será apenas uma maneira de matar uma aula. O Vídeo sempre deve ser usado como complemento dos assuntos visto em sala de aula.

Escolas e Mídias

O que eu vejo no meio dia-a-dia é que as escolas não estão preparadas para o uso das mídias, ou melhor dizendo, as escolas estão (algumas), quem não está preparado é o professor, ou porque não sabe que existem, ou não se interessa em aplicar os recursos em sala de aula. Já tive o desprazer de ver TV, Vídeo e decodificador da antena digital, na secretaria e desligado. O TV escola e o Salto para o Futuro são excelentes instrumentos para serem utilizados na sala, mas a maioria dos professores não utiliza, e alguns nem sabem que existe, e os gestores também não divulgam. Mas é claro que isso não é generalizado. Muitas escolas utilizam as mídias, e utilizam muito bem. Mas então, porque algumas usam e outras não? Talvez falta de incentivo por parte dos gestores. Ou talvez falta de material na escola (um acervo de filmes na escola por exemplo).
Esse é com certeza um dos fatores principais na escola que podem colaborar para a preparação dos professores para o uso das mídias. Escolas que tem antenas digitais, ou antenas parabólicas e que possuam o hábito de gravar, pelo menos alguns programas, ou conseguir filmes e documentários de outras formas, com certeza estarão incentivando os professores na utilização da TV e do Vídeo na sala de aula. O simples fato de a escola possuir uma videoteca, já é um incentivo. Mas as escolas, exceção a regra, sempre dizem que não tem nenhum funcionário para se dedicar a tarefa de gravação de fitas. As escolas tem acesso a toda a programação, cabe ao professor da disciplina se organizar e realizar a tarefa que lhe interessa, e dessa forma, se familiarizando com as tecnologias. O professor precisa sim, conhecer as especificidades e a operação de cada uma, senão como lidar com elas? Já vi professor tentar tirar uma fita do vídeo com faca.(parece brincadeira mas não é), o professor precisa conhecer o funcionamento dos instrumentos para lidar com eles. Precisa saber as conexões. É o mínimo que se exige deles. Não podemos admitir nos dias de hoje, o professor só saber colocar uma fita de vídeo ou um dvd no aparelho, sem saber as conexões. Neste contexto, cabe aos gestores a divulgação e o incentivo das mídias existentes na escola, e, é claro, permitir que os professores utilizem essas mídias. Já vi gestores reclamarem do professor pelo fato de ele estar utilizando muito a TV o vídeo ou o DVD. O medo é que os instrumentos sejam danificados, e como se sabe, as escolas não tem dinheiro para esse tipo de gasto.

Internet

A Internet é um avanço tecnológico dos mais impressionantes. Hoje a história da humanidade pode ser separada em antes das Internet e depois da internet. Ela serviu e serve para os mais variados fins, e dentre eles educacionais.
A Internet, aliada a outras tecnologias, pode ser usada na sala de aula e fora dela, como um instrumento de aprendizagem. Podemos utilizá-la, para fazer nossos alunos realizaram tarefas de pesquisa e postagem, na escola e em casa.
Para que isso aconteça é necessário em primeiro lugar, preparar nossos professores para as mudanças que estão por vir. Os professores precisam ver as novas tecnologias como instrumentos educacionais, e não apenas como instrumentos que auxiliam o seu trabalho na sala de aula. A Internet, o computador, a TV, o vídeo, podem e devem ser utilizados na aprendizagem, mas devem ser utilizados objetivando o aprendizado do aluno em tecnologias. Está cada vez mais obsoleto, o professor passar um filme no vídeo, e depois continuar suas aulas de forma tradicional, da mesma forma que levar seus alunos até a sala informatizada sem que se tenha um objetivo bem claro do que fazer como os alunos lá.
Para tanto, é necessário em primeiro lugar o professor conhecer as tecnologias e o que elas tem a oferecer.
A prática pedagógica é necessária, onde o professor poderá conciliar o conhecimento técnico com o pedagógico, fazendo os alunos realizarem trabalhos com um fim determinado, e com objetivos bem claros, e ao final da atividade os alunos adquiram o conhecimento da disciplina bem como da tecnologias e dos meios que ele utilizou para atingir o objetivo proposto pelo professor.
Mas para tanto é necessário que a escola e principalmente os professores se organizem para essa nova tarefa. Não é regra, mas o que vemos é que muitos professores hoje não estão preparados para isso. Muitos dos nossos professores não tem tempo ou talvez dinheiro para comprar um computador e fazer suas aulas através dele. Para que possamos usufruir de todos os benefícios que tecnologia oferece, precisamos em primeiro lugar capacitar nossos professores.
Então, em primeiro lugar devemos capacitar os professores e fazer com que o uso do computador como instrumento pedagógico vire uma rotina na escola, e não apenas uma aula diferente, feita de vez em quando. Só dessa maneira teremos continuidade e o computador será transformado em um instrumento pedagógico.

Refletindo sobre mudanças

Refletindo sobre mudança

GILBERTO NICOLAI
Os dois pontos de vista publicados aqui são no mínimo divergentes quando falam da utilidade principalmente do computador. É muito complicado avaliarmos o bem ou o mal que o computador faz na cabeça de uma criança, tudo depende do seu uso e da forma como o conhecimento foi repassado ao aluno. O certo é que nos dias de hoje não podemos e não devemos excluir os alunos do mundo digital. O conhecimento dessa área, já nos dias de hoje é fundamental para o mercado de trabalho. É um requisito básico domínio de informática, e como muitos dos nossos alunos não tem acesso a um computador e a Internet a escola deverá fazer esse serviço da melhor forma possível. Mostrando, esclarecendo, aconselhando, ensinando.
Já a televisão devemos olhar para ela da mesma forma. Foi sem dúvida uma revolução enorme o surgimento dessa tecnologia, para instruir, como passatempo e ou para nos ocupar com alguma coisa.
A televisão é um excelente instrumento didático, quando bem utilizado. Podemos demonstrar através dela imagens que oralmente não seriam impossíveis de visualizar. Podemos utilizá-la em sala de aula, na demonstração de filmes onde podemos explorar todas as linguagens do cinema, a luz, o som, o enredo, e trabalhar com essas percepções, fazer os alunos observarem algo mais além da história, e colocá-los em outros mundos, pelo menos por alguns instantes.
Resumindo, todas as tecnologias são bem vindas na educação, quando bem utilizadas e bem instruídas. As tecnologias atualizam nossos alunos e os preparam para o futuro e para o mercado de trabalho.

Artigo avanços da tecnologia

Tarefa 2 – GILBERTO NICOLAI
Hoje nós nos perguntamos e ficamos impressionados ao mesmo tempo quando imaginamos como nossos avós e pais faziam sem um telefone, sem energia elétrica, sem sinal de televisão, sem liquidificador, sem internet (...). Da mesma forma que nossos filhos e netos ficarão impressionados com as tecnologias que utilizamos hoje. Impressionados porque não vão entender como nós conseguíamos viver com nossas tecnologias.
O avanço das tecnologias fica muito claro quando assistimos filmes de ficção científica dos anos 60 e 70, o que para nós parece hoje absolutamente obsoleto, para a época era o mais moderno em questão tecnológica. O avanço das tecnologias é estonteante e acontece de forma tão rápida que não conseguimos acompanhar a sua evolução. Novos equipamentos, novas máquinas, novos programas, novas mídias, surgem na nossa frente a todo momento. Tecnologias essas que, na maioria das vezes não tomamos conhecimento, porque grandes partes não nos são acessíveis.
Nosso dia a dia é repleto de tecnologias. Nós acordamos ao som de um despertador ou de um rádio relógio. Tomamos banho (eletricidade, usinas, tratamento de água, encanamento, shampoo, sabonete). Saímos de casa entramos em nosso carro. No trânsito inúmeras placas e sinais nos orientam. No trabalho temos o computador a nossa disposição para agilizar nosso trabalho e percorrer o mundo através da internet. Nós hoje vivemos em função das tecnologias criadas para nos dar comodidade e para facilitar nossa vida, mas que nos tornaram reféns delas. É muito difícil hoje fazermos alguma coisa sem o auxílio de uma tecnologia.
As notícias nos chegam se forma tão rápida e instantânea que na maioria das vezes não damos mais importância a elas.
O computador, além de ser ótimo para entretenimento é altamente educacional, porque podemos acessar conteúdos educacionais que anteriormente ocupariam enormes espaços em prateleiras, na nossa casa ou na biblioteca. O CD ROOM é um avanço sem precedentes.
Diante de tudo isso fica difícil escolhermos o que é bom e o que é supérfluo. Nossas mentes consumistas gostariam de ter todas as comodidades que as tecnologias nos oferecem, mas isso nem sempre é possível, pelo fato delas serem muito dinâmicas e por questões financeiras.
As mídias nos oferecem muita informação, que precisamos ter o discernimento para selecioná-las, filtrá-las, e isso se aplica em grande parte à sala de aula. Nossos alunos hoje nascerem sob o signo da tecnologia, e o que para nós ainda pode ser considerado inovação e de difícil entendimento, para eles é algo natural e que pode ser acessado a qualquer momento. Neste momento vale a total compreensão das mídias e o correto aconselhamento por parte do professor. Mas para aconselhar é preciso conhecer.
Em suma, os avanços das tecnologias e mídias aconteceram de forma tão rápida e com tal intensidade que fica difícil acompanhar as suas inovações. O que temos certeza é que elas vieram e melhoraram nossas vidas, tornando-as menos complicadas.

Linguagem Televisiva

Etapa 1
Atividade 3
Linguagem televisiva

A TV, a sua maneira tem uma linguagem. Não vem ao caso nesse momento avaliar se essa linguagem é boa ou não. O que nos interessa no momento é entender a sua linguagem. A televisão tem uma grade de programação e ela inclui programação infantil, pré-adolescente, adolescente e adulta. Em toda essa programação nós podemos observar a sua linguagem e as suas artimanhas. A programação infantil procura mostrar cenários coloridos, alegres, divertidos, com muita música e brincadeira, com apresentadores desinibidos e alegres. A intenção dessa linguagem é prender as crianças, mostrando coisas interessantes e muita variação de cenários, músicas e principalmente filmes na forma de desenhos. A programação aos pré-adolescentes e adolescentes busca mostrar cenários e situações atuais, com artistas adolescentes na sua maioria buscando a identificação do espectador com o clima com as situações e com os personagens. Essa programação sempre traz músicas atuais e descontraídas. Já a programação adulta, tem uma grade de inclui as novelas, esportes, noticiário, com um ar mais sóbrio. A televisão usa muito do sentimento das pessoas, gosta de usar imagens de pessoas chorando, sofrendo. É uma forma de conseguir audiência. Tudo o que acontece na televisão, não acontece por acaso. Tudo é muito bem planejado, buscando principalmente a permanência do telespectador naquele canal. Nós podemos usar essa linguagem na sala de aula, pedindo aos nossos alunos identificarem a linguagem que a televisão utiliza no dia-a-dia, e refletirem sobre isso. Mostrar aos alunos, que nem tudo que a linguagem da TV nos mostra é realmente a realidade do que acontece ao nosso redor. Da mesma forma podemos observar nas telenovelas, nos noticiários, nos esportes como a televisão utiliza, e muito bem o som, as músicas. Uma cena fica muito mais bonita quando vem acompanhada de uma música de fundo. A televisão, assim como o cinema se utiliza dessas estratégias para causar mais impacto. Quantas vezes já vimos nos noticiários e entrevistas, a câmera se aproximar do rosto de uma pessoa quando ela está começando a chorar, e ao mesmo tempo uma música suave de fundo começa a tocar. É uma estratégia, e querendo ou não, concordando ou não, fica bem. As cores, a luz, os sons, a luminosidade, a escuridão, o silêncio, o timbre de voz, a entonação, o olhar. Tudo é linguagem televisiva e tudo tem seu objetivo. Seria uma ótima aula estudar todas essa linguagem e refletir sobre isso.

Linguagem Televisiva

Etapa 1
Atividade 3
Linguagem televisiva

A TV, a sua maneira tem uma linguagem. Não vem ao caso nesse momento avaliar se essa linguagem é boa ou não. O que nos interessa no momento é entender a sua linguagem. A televisão tem uma grade de programação e ela inclui programação infantil, pré-adolescente, adolescente e adulta. Em toda essa programação nós podemos observar a sua linguagem e as suas artimanhas. A programação infantil procura mostrar cenários coloridos, alegres, divertidos, com muita música e brincadeira, com apresentadores desinibidos e alegres. A intenção dessa linguagem é prender as crianças, mostrando coisas interessantes e muita variação de cenários, músicas e principalmente filmes na forma de desenhos. A programação aos pré-adolescentes e adolescentes busca mostrar cenários e situações atuais, com artistas adolescentes na sua maioria buscando a identificação do espectador com o clima com as situações e com os personagens. Essa programação sempre traz músicas atuais e descontraídas. Já a programação adulta, tem uma grade de inclui as novelas, esportes, noticiário, com um ar mais sóbrio. A televisão usa muito do sentimento das pessoas, gosta de usar imagens de pessoas chorando, sofrendo. É uma forma de conseguir audiência. Tudo o que acontece na televisão, não acontece por acaso. Tudo é muito bem planejado, buscando principalmente a permanência do telespectador naquele canal. Nós podemos usar essa linguagem na sala de aula, pedindo aos nossos alunos identificarem a linguagem que a televisão utiliza no dia-a-dia, e refletirem sobre isso. Mostrar aos alunos, que nem tudo que a linguagem da TV nos mostra é realmente a realidade do que acontece ao nosso redor. Da mesma forma podemos observar nas telenovelas, nos noticiários, nos esportes como a televisão utiliza, e muito bem o som, as músicas. Uma cena fica muito mais bonita quando vem acompanhada de uma música de fundo. A televisão, assim como o cinema se utiliza dessas estratégias para causar mais impacto. Quantas vezes já vimos nos noticiários e entrevistas, a câmera se aproximar do rosto de uma pessoa quando ela está começando a chorar, e ao mesmo tempo uma música suave de fundo começa a tocar. É uma estratégia, e querendo ou não, concordando ou não, fica bem. As cores, a luz, os sons, a luminosidade, a escuridão, o silêncio, o timbre de voz, a entonação, o olhar. Tudo é linguagem televisiva e tudo tem seu objetivo. Seria uma ótima aula estudar todas essa linguagem e refletir sobre isso.

Criação de um roteiro

Atividade 1
Criação de um roteiro
Gilberto Nicolai
FILME – PAISAGEM LOCAL

Neste projeto, que poderá ser efetuado por séries do ensino fundamental (a partir do 5º ano até o 3º do ensino médio), será produzido um vídeo (em estilo documentário) sobre o lugar onde vivem, que poderá, após feito, ser exibido para a comunidade escolar. Neste vídeo serão mostrados os aspectos culturais, ambientais, históricos, da cidade. Dessa forma aprenderão alguma coisa acerca da cidade ou do bairro onde vivem, bem como da utilização de tecnologias como o vídeo e a filmadora. No entanto para fazer um filme é necessário traçar os objetivos do programa, definir o que e como será filmado e decidir coletivamente as etapas do trabalho. Outro aspecto importante é o que, ao registrar as características de um lugar, temos o poder de decidir o que será mostrado.

O que será registrado no documentário
Para responder essa pergunta faz-se necessário que o grupo se reúna e aponte aquilo que mais lhe interessa. O lixo, a água poluída, o esgoto, a praça pública, prédios históricos, a história da cidade ou do bairro, personagens importantes que fazem parte desta comunidade. Toda discussão acerca das relevâncias do que registrar culminará na definição de alguns aspectos fundamentais para a produção do vídeo: o quê e porquê será registrado, ou seja a idéia central do documentário chamada de argumento. Para tanto todas as imagens que serão utilizadas deverão ter um objetivo, e não simplesmente filmadas. Tudo que será filmado deve fazer parte dos objetivos propostos anteriormente pelo grupo, que depois de amarrados na edição contarão a história.


Elaboração do roteiro de vídeo
A clareza que temos com relação ao resultado final do vídeo nos permite definir com maior precisão o que será filmado. Quais os aspectos de cada lugar que devemos ressaltar? Mostraremos detalhes da arquitetura? Teremos pessoas dando seu depoimento? Haverá um narrador? Quais aspectos ambientais mostraremos? Como vamos tratar a questão da poluição do rio?. Estas são algumas das decisões que os alunos precisarão tomar de forma coletiva. Aqui, e fundamental que discutam suas idéias e escrevam sobre elas.
Para isso, é necessário conhecer a estrutura de um roteiro e analisá-la em função de uma produção que será finalizada.
Na Produção do roteiro, os alunos deverão considerar:
A seleção dos temas que serão mencionados:
A organização de uma seqüência provisória de cenas;
A antecipação das possíveis soluções para questões como a parte sonora que as acompanha, se há texto e/ou trilha sonora ou preserva os sons característicos do lugar
A descrição das possíveis imagens que acompanharão a parte sonora (ou vice versa, dos , dos sons que acompanharão as imagens.)

Realização das Filmagens
Com a câmera na mão e o roteiro pronto, é preciso tomar algumas decisões importantes:
Quem fará as filmagens?
Trabalhará sozinho ou em grupo?
Qual a função que cada aluno poderá assumir no projeto.
Na produção de um filme, é fundamental trabalhar de forma coletiva, sendo que cada pessoa se encarrega de uma tarefa específica

Produção do Filme
Com o material coletado, é preciso avaliar cena por cena e verificar aquelas que melhor comunicam as intenções do filme, o que está faltando ou ainda precisa ser melhorado, ver e rever as imagens captadas e selecioná-las a partir do que querem comunicar

14.11.06

Qual a Questão?

Qual a questão?
Eu concordo plenamente com o texto. Seria o ideal do ideal. Mas como colocar isso em prática? O texto, nas suas entrelinhas, culpa o professor. Mas é somente ele que é culpado? Como trabalhar a interdisciplinaridade em uma sala de aula se o professor precisa dar conta do conteúdo? Essas mudanças precisam vir de cima. O professor precisa fazer a sua parte, mas precisa também ser incentivado para isso. O professor neste caso seria o aluno, aluno esse que iria buscar e estudar novas formas de conduzir a sua aula.
Veja bem, não sou contra o modelo Piaget, ao contrário acho ele muito interessante, porque realmente nossos alunos não estão mais preocupados em pensar. Eles estão desmotivados. O que é próprio da adolescência (cansaço, desânimo... isso tem explicação biológica). O problema é que nosso adolescente tem fora da escola muito mais motivação (Internet, TV, DVD, jogos eletrônicos). Como então conciliar isso? Utilização da sala informatizada seria uma solução. É impressionante como os olhos dos alunos brilham quando falamos que vamos ter uma aula na sala informatizada. Utilização da TV e do DVD na sala, passando filmes e documentários. Trabalhar com produções dos próprios alunos (filmagens, fotografias). Esses são novos tempos e nossos alunos nasceram sob o signo da tecnologia, e a escola não está acompanhando isso. Tudo que trata de tecnologia desperta o interesse dos alunos. A escola precisa se atualizar, e seu professor também. As tecnologias estão aí, e nós temos que dar conta delas.

Perguntas inteligentes, o que é isso?

Perguntas inteligentes? O que é isso

O nosso sistema de ensino sempre foi com o professor sabe tudo e o aluno ouvinte. O professor se posta a frente dos alunos e descarrega a disciplina, faz a prova e determina uma nota, baseada nessa prova. E o acúmulo das notas somadas e divididas, vai determinar se o aluno está apto para progredir de ano. Sempre foi assim. Como mudar isso para um método Piaget? Como fazer com que nossos alunos se tornem questionadores e busquem as informações que precisam ou que tenham curiosidade? É complicado. Nosso sistema nos acostumou assim, e nossos alunos, com raras exceções querem que seja assim. Estive falando essa semana com uma professora de física que me contou que tempos atrás ela fazia feira de física, com experimentos e invenções feitas pelos alunos com material reciclável, e era impressionante como eles eram criativos. Me contou ela que tentou fazer isso esse ano novamente, mas os alunos estavam totalmente apáticos e sem interesse, e que não se interessaram. A pergunta que fica agora é? A culpa é do professor?
Em primeiro lugar se queremos adotar o método Piaget de ensino, é necessário uma reformulação da grade, (o que colocamos no texto para que? Por que?). O aluno precisa se interessar pelo assunto. Se me dessem essa oportunidade quando estava na 5ª serie do ensino fundamental, talvez hoje seria um astrônomo. Neste contexto voltamos novamente ao texto da grade curricular. O aluno precisa gostar do conteúdo, daquilo que estamos propondo. É comum vermos isso na sala. O aluno vai bem nas disciplinas que sente afinidade, e normalmente vai mal naquilo que não lhe interessa.Essa transição é complicada, demanda tempo, paciência, persistência e principalmente fazer os alunos entenderem o que se pretende com isso. Nossos alunos hoje, digo novamente exceção a regra, não estão muito dispostos a estudar. Talvez seja um reflexo desse sistema, onde ele fica sentado a aula toda ouvindo o professor (o que também não é totalmente a verdade, porque não existe professor hoje que não abra discussão), mas se déssemos a oportunidade dele escolher e ir atrás daquilo que realmente interessa a ele, as coisas melhorariam. Mas também não podemos dar essas liberdade total, porque precisamos de disciplinas para a vida (português, matemática etc) porque ela nos cobra i

Para que? Por que?

Para que? Porque?

O problema de grade curricular sempre existiu e não é uma coisa fácil de se resolver. O ideal seria o aluno fazer somente aquilo pelo qual ele tem afinidade. Mas será que nosso aluno tem discernimento suficiente para escolherem o que querem? Eu me lembro muito bem quando entrei na 5ª serie do ensino fundamental, quando pela primeira vez me deparei com assunto “astronomia”. O sol, planetas, lua etc... eu fiquei simplesmente fascinado com aquilo, estudar era prazeroso e eu me saia muito bem nos exames. Daquela época em diante decidi que seria astrônomo. Depois isso passou. Passou talvez porque, aquele assunto não teve continuidade para mim, eu precisei ver outras disciplinas que não me chamava muita a atenção e que até hoje possuo uma resistência muito grande (física e matemática). Então nós nos perguntamos, está correto este sistema, onde as disciplinas nos são impostas pelo sistema? É correto um grupo de pessoas decidirem o que é melhor ou não? É correto a escola se preocupar somente em preparar o aluno para o vestibular? É correto todas as disciplinas ministradas terem como objetivo preparar o aluno para o vestibular? E as vontades próprias do aluno? Tenho outra experiência de aconteceu comigo na 8ª serie do ensino fundamental. Minha professora de ciências me deixava ir junto com ela ao laboratório e ficar lá o dia inteiro, mexendo, olhando no microscópio, olhando as coleções, explicando. Era o máximo. Foi aí que descobri minha vocação, e hoje sou formado em biologia. Então, meus exemplos de vida mostram que a astronomia apareceu na minha vida pela grade curricular, mas não teve seguimento. Já a biologia apareceu extraclasse, em atividades que não tinham a ver como a sala e com a grade, e foi isso que segui.
Mas precisamos falar de outra coisa aqui. Muito se fala que o professor precisa ser criativo na suas aulas, fazê-la diferente, inovadora. Mas isso é muito complicado em um colégio. Você ser inovador e diferente desperta o ciúme e a inveja, já tive exemplo assim também. Não é fácil. Nossa classe não é muito unida e qualquer coisa diferente que se tente fazer, algumas vezes não se consegue apoio.Então o que fazer? Como solucionar essa equação? Confesso que não tenho as respostas para isso. Eu enquanto professor procuro fazer coisas diferentes e inovadoras, como uma vez em que levei meus alunos para Curitiba em uma excursão (claro que despertou inveja, e olha que eu era ACT), mas nós precisamos seguir a grade. Os conteúdos precisam ser ministrados, as notas precisam ser mostradas, o boletim precisa ser emitido.

26.10.06

Nós e o trabalho

COGUMELOS – DO POPULAR AO CIENTÍFICO O QUE HÁ PARA SER DITO.

O trabalho que nós nos dispomos a realizar na semana presencial em Florianópolis é sobre cogumelos. A princípio eu e meus colegas nos indagamos sobre as certezas provisórias que tínhamos a respeito do assunto: 1- Os cogumelos são fungos2- Existem várias espécies de cogumelos3- Existem sim, cogumelos venenosos, comestíveis e alucinógenos.4- Existem cogumelos comestíveis usados na medicina alternativa.5- Existem animais que se alimentam de cogumelos (exemplos, porco, trufas, entre outras)6- Existem cogumelos de cores variadas.

E passamos a seguir às dúvidas temporárias

1- Como identificar os cogumelos venenosos e os comestíveis?2- Quais as espécies mais encontradas?3- Em quais os ambientes os cogumelos se proliferam?4- Quantas das espécies conhecidas e catalogadas são comestíveis ou venenosas?5- Observando os animais podemos ter a certeza que estes cogumelos são comestíveis?6- Quais os benefícios que cogumelos comestíveis trazem para o ser humano?7- A cor pode ser um indicativo de cogumelos venenosos ou alucinógenos?

Esse foi o começo. Partimos dessas nossas indagações. Conseguimos fazer alguma coisa no encontro presencial, mas na semana seguinte fizemos o trabalho à distância, estando eu em São Carlos, oeste do estado (29ºSDR Palmitos) a Marcia e a Sirlei em São José, e o João em Lages. Foi uma experiência muito gratificante porque só podíamos nos comunicar através do computador, e isso fizemos. Nos organizamos, trocávamos idéias, planejávamos tudo pela Internet, prova que para as tecnologias não existem distâncias.
Tenho que registrar aqui também, o excelente entrosamento que nossa equipe teve. Nos demos muito bem desde o começo. Tivemos afinidade com o assunto e todos conseguiram contribuir de alguma maneira na construção da página.

Nossos Resultados

Já sabíamos que cogumelos são fungos, o que foi comprovado a partir de nossas pesquisas. O cogumelo, na verdade, é o corpo frutificado do fungo, ou seja a fase reprodutiva. Os fungos vivem no solo na forma de hifas, pequenos filamentos parecidos com teias de aranha, que muitas vezes vivem em simbiose com as plantas, auxiliando-as na obtenção de água e sais minerais, e a planta retribui com os alimentos que ela produz na fotossíntese. O cogumelo aflora a terra para carregar os esporros e para que eles sejam levados pelo vento para irem se instalar em outros locais. Existem várias espécies de cogumelos, de várias formas, cores, texturas, e sabíamos que alguns deles são comestíveis, outros venenosos, e outros ainda usados como alucinógenos ou terapêuticos. Com relação aos cogumelos usados na medicina alternativa, tínhamos conhecimento graças à colega Sirlei que faz uso e recomenda o cogumelo do sol para fins terapêuticos. Existem animais especializados em achar cogumelos comestíveis, mais especificamente as trufas, que possuem um cheiro e sabor característico. Esses animais são os porcos e os cachorros. E sabíamos através da sabedoria popular e de nossa própria vivência que existem cogumelos de cores variadas: vermelhos, marrons, beges, alaranjados.

Nossas dúvidas
Como identificar os cogumelos venenosos e comestíveis. E já respondendo a questão se a cor identifica se um cogumelo é venenoso ou comestível. A primeira questão não foi totalmente satisfatória, porque precisaríamos ser especialistas na área para realizar este trabalho, mas existe alguma bibliografia a respeito e postamos na nossa página uma série de figuras mostrando os cogumelos venenosos com seus respectivos nomes científicos. O que mais chama a atenção nesse caso é o cogumelo do gênero Amanita. Ele é vermelho com pintinhas brancas, muito comuns em histórias infantis, mas um dos mais venenosos que existem. Observando essas figuras chegamos à conclusão que não é possível identificar um cogumelo venenoso e um cogumelo comestível pela cor. As cores variam muito e existem cogumelos comestíveis e venenosos com cores semelhantes.
Quanto às espécies mais encontradas, são aquelas usadas comercialmente, ou seja trufas, champignon, e os ambientes onde os cogumelos mais se proliferam, são em solos ricos em carga orgânica, uma vez que ele não é vegetal e não consegue produzir seu alimento necessita retirá-lo do solo, e solos úmidos. É comum encontrar cogumelos em troncos em decomposição e nos dejetos dos animais nos campos. Com relação aos dejetos, observa-se que os cogumelos nascem nesses locais, e os animais, na maioria das vezes não se alimentam onde defecam. Então podemos dizer com certeza que neste caso a observação dos animais não é suficiente para nos dizer se um cogumelo é comestível ou não, exceção às trufas que são os alimentos prediletos dos porcos, que são utilizados inclusive para localização desses fungos. Os benefícios que os cogumelos comestíveis trazem ao homem, são da ordem econômica. O champignon, por exemplo, tem um valor comercial muito bom, mas em termos nutricionais eles são relativamente pobres, não acrescentando muita coisa na nossa alimentação.

Esse, de maneira bem sucinta, foi o nosso trabalho. Cogumelos: do popular ao científico (o que há para ser dito)
Elaboramos no começo um mapa conceitual, que findo o trabalho foi reformulado e acrescentado.

Gilberto Nicolai

3.10.06

Texto de Kanitz

O texto que kanitz nos apresenta é um desafio que devemos seguir. Nós estamos acostumados a receber a coisas prontas, ou pelo menos um planejamento que devemos seguir, ou os passos que vamos dar. Como ele coloca no texto, a aula inaugural que ele teve não foi o professor se apresentando e em seguida os alunos se apresentando, mas sim uma aula pra valer, onde no primeiro dia tiveram que correr atras de material para estudar.
Nossos alunos, e nós mesmos, estamos acostumados a ter uma apresentação e um relato de tudo o que vai acontecer no semestre. Tanto é verdade, que muitos alunos nem vão na aula inaugural porque sabem que não vai ter nada de interessante.
Na vida é a mesma coisa, no trabalho é a mesma coisa. Nossos patrões não querem saber o que está certo mas sim porque alguma coisa está errada, e nós precisamos dar as respostas para ele. No nosso trabalho e no nosso dia-a-dia somos desafiados constantemente e precisamos dar conta desses desafios

28.9.06

Cogumelos - projeto

Cogumelos
A experiência que tivemos na elaboração do projeto – cogumelos: dos saber popular a científico, foi extremamente proveitoso. Partimos da idéia do grande grupo onde várias questões foram levantadas. Eu senti afinidade pelo tema acima justamente pelas incertezas.
Partimos nas certezas provisórias que tínhamos do senso comum, e das dúvidas temporárias que pretendemos responder através da formulação de perguntas que nos mostraram onde devemos focar nossa atenção.
Feita está tarefa sabemos exatamente o que procurar dentro da lógica científica, para sanar as dúvidas temporárias e corrigir as nossas certezas provisórias.
Tenho grande expectativa com relação ao projeto, uma pelo fato de ser um tema interessante, e outra para podermos compartilhar com os demais grupos aquilo que pesquisarmos.

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