22.3.07

Rádio

RÁDIO

O rádio é uma das grandes invenções de genialidade humana. Foi e é muito útil, serviu a grandes propósitos e será eterno. Para saber o que os colegas pensam sobre isso, fiz uma enquete com 21 colegas professores, para saber o que pensam desse tema. Os resultados abaixo.
Perguntados com que freqüência habitualmente ouço rádio (57%) responderam que diariamente, (24%) de vez em quando e apenas (19%) raramente. Esse resultado mostra que independente dos avanços tecnológicos o rádio continua sendo um companheiro, e presente nos lares. A próxima pergunta pedia: Quando ouço rádio, eu... (80%) responderam que tenta ouvi-lo enquanto faço outra coisa e (20%) ligam o rádio e deixam tocar sem prestar atenção.
A terceira pergunta era: quando ouço rádio em que estou interessado? (75%) responderam que buscam informação e (20%) diversão, o que reforça a pergunta anterior onde a maioria liga o rádio em busca de alguma coisa não somente deixar ele ligado.
A pergunta número 4 era: Em minha escola, existem oportunidades para se ouvir o rádio? (10%) responderam que sempre, (33%) eventualmente e (57%) raramente ou nunca. Nesta questão vemos que a escola não reflete a nossa casa. Nas perguntas anteriores percebe-se que o entrevistado está falando da sua casa e nesta pergunta o ambiente é o escolar. Na escola não sobra tempo para os professores escutarem rádio e raramente existe um rádio na escola.
A pergunta 5 pedia: Dentro de um projeto pedagógico, na minha opinião, o rádio pode ajudar.... (57%) responderam que pode ajudar muito e (43%) um pouco e complementado, a pergunta 6 pedia: o rádio pode ser utilizado como instrumento pedagógico multidisciplinar? (81%) responderam que sim e (19%) responderam que um pouco. É interessante observar que a grande maioria dos entrevistados disse que o rádio pode ajudar como instrumento pedagógico mas não é isso que se vê nas escolas. Percebe-se aqui que os professores tem um pensamento mas a prática é diferente.
Acrescentando uma última pergunta, pedimos: você acha que o rádio.... (43%) responderam que é um instrumento de informação indispensável, (14%) disseram que é um instrumento de informação dispensável, uma vez que existem outros meios de informação, e (43%) disseram que o rádio nunca vai perder o seu charme.
O que se conclui disso? Como já frisei anteriormente, as pessoas tem o hábito de escutar rádio, gostam do rádio, inclusive acham que o rádio é um ótimo instrumento pedagógico e que poderia ser utilizado em sala de aula inclusive como instrumento pedagógico multidisciplinar. Mas a prática não demonstra isso, mesmo porque a grande maioria respondeu que raramente ouve rádio na escola.
Talvez um trabalho na escola possa reverter isso. Elaboração de projetos onde se inclui o rádio como instrumento pedagógico poderiam ser elaborados.Eu lembro que antigamente nas aulas de artes ou português, fazíamos o que chamávamos de aulas artísticas, teatros encenando estações de rádio, com músicas, notícias, locuções, enfim uma comédia, tudo inventado e elaborado por nós. Isso poderia ser resgat

Hipertexto

Hipertexto
Gilberto Nicolai

A questão da alfabetização e letramento na nova cultura digital são muito complexas. As inovações e a própria cultura digital estão vindo muito rápidos como se fosse um rolo compressor. Muitos professores não estão completamente preparados para isso e estão sendo atropelados. Mas muitos de nossos alunos não. Já frisei em outros trabalhos que a geração que está aí nasceu sob o signo das tecnologias e nossas crianças estão se alfabetizando através dos meios digitais, e isso não tem mais como parar. É um processo irreversível. O que nos resta é acompanhar, nos capacitar e usar ao máximo o que essas tecnologias oferecem e que tanto encantam nossos alunos. Essa geração que está aí, e muito mais as gerações que virão, serão totalmente alfabetizadas através da cultura digital. A escola tem a obrigação de se adaptarem a esse novo mundo..
Com relação ao hipertexto, que ao meu ver, é um recurso interessante e necessário na cultura digital, mas pode se tornar um instrumento onde se perde o norte, o rumo. Muito link nos leva àquilo que queremos, mas muito nos levam a outros assuntos e quando queremos retornar não achamos mais o ponto de partida. Por isso quando se trabalha a Internet na sala de aula é preciso ter muito claro os objetivos e as conclusões a que queremos chegar, e devemos deixar isso muito claro aos alunos, para que eles não se percam nesse universo de hipertexto e link.
A Internet está mudando tudo com relação à leitura e a escrita. Nossos alunos não querem mais escrever. Quando mandamos fazer um trabalho de pesquisa em casa, o que recebemos são folhas impressas na sua totalidade tiradas da Internet. Muita pouca pesquisa de fato foi feita e digitada. Os livros raramente são consultados. É comuns o CTRL C e CTRL V, e inclusive alguns alunos não se importam nem em arrumar o trabalho, deixando parágrafos com fontes diferentes (uma prova de que os movimentos de copiar e colar foi feito). Na WEB existe tanta informação disponibilizada que é muito fácil fazer pesquisa. Seria uma coisa realmente boa, se não facilitasse tanto ao aluno. As crianças precisam ler, precisam conhecer. É lendo que elas aprendem a escrever. Se a leitura não acontece como deveria, na hora de produzir um texto a criança vai ver muita dificuldade e teremos aqueles textos pobres em idéias e ricos em erros ortográficos. O que podemos fazer é ficar atentos na hora de corrigir um trabalho e exigir do aluno uma apresentação do trabalho feito, assim saberemos se o aluno somente copiou e colou, ou fez uma leitura de todos os link e hipertextos pesquisados.
O computador não será uma ameaça à leitura, mas devemos deixar claro aqui qual seria essa leitura. Uma leitura desinteressada não produz nada, mas uma leitura com objetivos claros, apresentação de relatórios, conclusão com certeza terá seu valor.
Outra questão muito importante é a autoria dos textos. Muito se copia da Internet, mas pouco se cita as fontes desses trabalhos. O hipertexto facilita isso porque ele nos leva cada vez mais longe e fundo em um assunto. Se Pega um pouco daqui, um pouco dali, e na maioria das vezes são textos de sites diferentes. Os alunos precisam saber que o texto que foi copiado foi alguém que fez, não foi o computador. E se eles estão reproduzindo deveriam no mínimo citar nas bibliografias a fonte de onde foi tirada. Mesmo porque outros alunos talvez se interessem pelo mesmo assunto. E como é muito fácil se perder nos hipertextos os endereços se perdem.

Reflexão TV na escola

Reflexão TV na escola

Já colocamos aqui várias vezes que a TV pode e deve ser um instrumento pedagógico, mas que ela deve ser usada com critérios e com objetivos claros para que não se torne apenas uma aula diferente. Mas quais seriam esses objetivos? Com certeza fazer o aluno ver coisas que oralmente não conseguimos fazê-lo entender, por exemplo na minha área biologia, uma célula, ou o sistema digestivo e assim por diante. Mas a TV pode também ser um momento de entretenimento, porque não? Ela pode ser usada para desafogar nossas aulas passando um filme, um documentário, que a primeira vista não estaria relacionada com o conteúdo, mas que pode trazer uma lição para nossos alunos. Este também é um dos objetivos da TV e do vídeo na sala de aula. Outra questão é que a TV e o vídeo não precisam necessariamente ser utilizada apenas para mostrar coisas já prontas, mas poderia ser utilizada para mostrar produções dos próprios alunos. Evidente que muitas escolas não possuem uma filmadora, mas muitas possuem. Esse instrumento não está na escola apenas para filmar os eventos de final de ano, ou datas comemorativas nas escolas, mas podem ser usada pelos alunos em produções próprias e depois serem vistas pelos alunos na sala. Uma visita ao laboratório, o intervalo, entrevistas, saídas a campo, a própria aula. Crianças principalmente, gostam muito de aparecer em vídeos e fotos. Já a maioria dos adultos foge quando aparece alguém filmando. Devemos explorar essa inocência e dinamismo a nosso favor e deles próprios. Usando tecnologias disponíveis na escola, principalmente a TV como um instrumento a nosso favor.
Já a questão do que ver, como ver, onde ver TV é muito complicado. Podem os professores ditar para os alunos isso? Qual é o horário e o local onde os alunos mais assistem TV? A resposta é nas suas casas. O que podem os professores fazer nesse sentido, se muito alunos possuem TV nos seus quartos sem nenhum controle de seus pais? Nós professores podemos responder pelo que fazemos na escola, em nossa sala de aula, e nessas horas aconselharemos o máximo e usaremos a TV e o vídeo com a máxima cautela, a fim de instruir os alunos. Mas a TV e seus canais são de fácil acesso e são formados de opinião, mesmo que em muitas vezes as opiniões que elas pretendem formar, não sejam exatamente o que se espera dela. Esses são novos tempos, as coisas estão acontecendo muito rapidamente, nossas crianças e jovens estão sendo inundados de informações, que vem de todos os lados, como filtrar? Fica a pergunta.....

Mídia impressa no meio digital

Mídia Impressa no Meio Digital

A qualidade e potencialidades da Internet, como a hipermídia, podem contribuir com os processos de ensino e a aprendizagem na escola. O ciberespaço tem capacidade de armazenar dados de forma incomensurável, apresenta informações em hipertexto e possibilita interatividade no meio digital.
Em língua portuguesa, por exemplo, pode potencializar o desenvolvimento da leitura e da escrita, já que os alunos são estimulados a se comunicar em um novo meio e com um público que vai além dos muros da escola. Na área de ciências exatas, possibilita a visualização prática dos conceitos, fórmulas e equações em simulações multimídia e interativas.
Enciclopédias, dicionários, livros, website de notícias, bancos de imagens, animações, vídeos... São tantas as informações disponíveis na Internet, nas mais diferentes linguagens e fontes, que não é difícil se perder entre as várias janelas abertas no navegador, em uma espécie de labirinto digital.
A sensação de desorientação é intensificada pelo hipertexto. Esse termo é usado para designar a forma como o texto é estruturado na Internet. Em vez de um fluxo linear, como é comum ao livro impresso, o texto eletrônico é considerado não-linear, à medida que possibilita conexões (hiperlinks) de qualquer parte de um documento a outras partes dele ou a outros documentos. Essa característica permite ao leitor escolher o percurso de sua leitura ou a rota de sua navegação, compondo ele mesmo o texto a ser lido, uma vez que este, como depende da interação do leitor, não está dando a priori pelo meio; é construído o processo da leitura, imprimindo a co-autoria do leitor.
Pressupondo que qualquer texto é passível de diversas interpretações ou que recursos do livro impresso, como índice remissivo também propiciam uma leitura não-linear, não existe novidade proporcionada pelo hipertexto. Deve-se ressaltar, no entanto, que o meio digital permite construir relações não só com textos verbais, mas com sons, imagens, animações, vídeos, princípio que é a marca da linguagem hipermídia.
Neste cenário, os novos modos de acessar e ler textos em enormes quantidades e codificados em diferentes linguagens torna-se um grande desafio para os processos de aprendizagem. Como chegar a algum lugar nesse labirinto? Como estabelecer unidades neste universo de conexões? Como construir conhecimento nesse mar de informações?
Distinguir informação e conhecimento é um primeiro caminho. A construção do conhecimento pelos alunos não depende somente do acesso à informação.
Ao navegar, o internauta interfere no ciberespaço reorganizando o fluxo de informações das quais ele é composto. E é por isso que se diz que, ao navegar, o internauta é, de certa forma,um leitor-autor, porque, ao escolher suas ações, seus “cliques” ele interfere no modo, no tempo e na ordem com que as informações lhe são apresentadas.
Transformar informação em conhecimento envolve negociar sentidos coletivamente, que são assimilados individualmente, por meio de esquemas mentais e externalizados posteriormente, por meio de processo de comunicação para que possam ser recuperados pelos sujeitos em outras situações. Essas habilidades envolvem diversos recursos cognitivos, tais como formulação de hipóteses, análise, comparação e síntese, e pressupõem outras habilidades – leitura de textos não lineares como hipertextos e alfabetização nos códigos das linguagens do ambiente hipermídia.
Para que a pesquisa na Internet seja significativa para o processo de construção do conhecimento do aluno, evitando o famoso “copiar e colar”, é importante uma metodologia focada na aquisição das capacidades requeridas nesse processo e integrada a um projeto de trabalho colaborativo.
A colaboração depende de uma ação recíproca entre duas ou mais pessoas, e quando se realiza no meio digital, via Internet, utiliza-se as ferramentas síncronas e assíncronas e outros recursos facilitadores.
Produzir e publicar na Internet relacionada também à interatividade, outra característica do ambiente Web é a facilidade de publicação de conteúdos. Qualquer pessoa, com habilidades básicas no uso do navegador, pode criar blogs, fotologs, página wiki e até sites.
Essa característica da Internet contribui para o desenvolvimento de projetos pedagógicos em que professores e alunos produzam trabalhos que os qualifiquem como autores, e não como meros consumidores de informação. Desse modo, o aluno e o educador assumem o papel de produtores de cultura, por meio das atividades desenvolvidas na escola.
A publicação na Internet é uma possibilidade de socializar com os conhecimentos produzidos pelo grupo, para que possam ser recuperados posteriormente por outros interessados, em outras situações. Ao mesmo tempo, permite que o sujeito desenvolva habilidades de expressão em diferentes linguagens.
A publicação na Internet é um grande motivador para os alunos que mudam totalmente sua postura, empenhando-se mais em desenvolver as atividades. Como o trabalho será exposto para muitas pessoas, eles tomam mais cuidado com a apresentação, e em relação tanto à qualidade do conteúdo, quanto aos recursos estéticos.
Em outras palavras, os alunos se apropriam dos temas por meio da pesquisa e do processo colaborativo. Uma vez que dominam o tema, sentem-se à vontade para ousar, ser criativo. Resultado: os trabalhos publicados na Internet se tornam mais significativos para os alunos. Além disso a escola se abre para o mundo, e os pais e a comunidade passam a ter maior acesso à produção discente e a valorizar mais a escola. A publicação na Internet é uma oportunidade de incrementar as habilidades de comunicação e de produção de informação dos jovens ampliada cada vez mais pela Internet. A produção do conhecimento e a interpretação de mensagens também dependem da capacidade de atribuir sentido às informações.

Fonte
http://www.educarede.org.br/educa/img_conteudo/volume_III_web_42-46.pdf

Como estão as mídias nas escolas?

No meu caso, como integrante do NTE, não trabalho em sala de aula com alunos. Mas trabalhamos com os professores que irão atuar em sala de aula, então o que fazemos aqui reflete diretamente no aluno.
Aqui oferecemos vários cursos onde utilizamos todas as mídias disponíveis, e com isso mostramos aos professores que é possível levar essas tecnologias para a sala de aula, mesmo porque, o que nós utilizamos aqui, também está disponível nas escolas. No entanto o que vemos é que somente alguns utilizam essas tecnologias em sala de aula. Já coloquei aqui várias vezes, que quase todas as escolas possuem antena parabólica TV e vídeo cassete, mas não aproveitam dessas tecnologias. No nosso trabalho procuramos incutir nos professores que as tecnologias não são inimigas, mas sim aliadas do professor, e demonstramos isso utilizando elas em nossos cursos.
O que questiono é porque alguns professores utilizam as mídias e outro não, mesmo estando esses professores na mesma escola? Porque alguns professores conseguem lidar com as tecnologias e outros não?
A resposta seria o aprofundamento da compreensão sobre integração de mídias na prática pedagógica. Muito se fala em inclusão digital dos alunos, mas pouco se fala da inclusão digital do professor. Sabemos que muitos professores não tem computador em casa. Mas isso também não explica tudo, porque quando se fala em mídias e tecnologias na escola, não se fala exclusivamente em computador. Mídias é TV, Vídeo, televisão, e qual professor não tem tv em casa?
A conclusão a que se chega é que os professores não estão motivados a utilizarem essas tecnologias. Neste caso é necessário um empurrãozinho dos gestores. Muitos professores não vêem essas tecnologias como instrumentos pedagógicos, mas sim um instrumento apenas para fazer uma aula diferente, e na maioria das vezes sem objetividade. Evidentemente que isso não é regra. Muitos professores utilizam e utilizam bem as tecnologias como práticas pedagógicas.
Então o que eu vejo é que teremos que fazer um grande trabalho nas escolas e com os professores. As tecnologias estão avançando em um ritmo alucinante e nós não podemos ficar pra traz. O que hoje é top de linha daqui a 5 anos será obsoleto. Então o que esses professores que hoje acham difícil trabalhar com as tecnologias vão fazer? Nós não podemos ficar estáticos, caso contrário seremos atropelados pelos novos avanços que com certeza virão.

Refletindo sobre mudanças

Refletindo sobre mudança

GILBERTO NICOLAI
Os dois pontos de vista publicados aqui são no mínimo divergentes quando falam da utilidade principalmente do computador. É muito complicado avaliarmos o bem ou o mal que o computador faz na cabeça de uma criança, tudo depende do seu uso e da forma como o conhecimento foi repassado ao aluno. O certo é que nos dias de hoje não podemos e não devemos excluir os alunos do mundo digital. O conhecimento dessa área, já nos dias de hoje é fundamental para o mercado de trabalho. É um requisito básico domínio de informática, e como muitos dos nossos alunos não tem acesso a um computador e a Internet a escola deverá fazer esse serviço da melhor forma possível. Mostrando, esclarecendo, aconselhando, ensinando.
Já a televisão devemos olhar para ela da mesma forma. Foi sem dúvida uma revolução enorme o surgimento dessa tecnologia, para instruir, como passatempo e ou para nos ocupar com alguma coisa.
A televisão é um excelente instrumento didático, quando bem utilizado. Podemos demonstrar através dela imagens que oralmente não seriam impossíveis de visualizar. Podemos utilizá-la em sala de aula, na demonstração de filmes onde podemos explorar todas as linguagens do cinema, a luz, o som, o enredo, e trabalhar com essas percepções, fazer os alunos observarem algo mais além da história, e colocá-los em outros mundos, pelo menos por alguns instantes.
Resumindo, todas as tecnologias são bem vindas na educação, quando bem utilizadas e bem instruídas. As tecnologias atualizam nossos alunos e os preparam para o futuro e para o mercado de trabalho.

Curos salto para o futuro

Eu sou assistente técnico pedagógico e não trabalho em sala de aula. Estou atuando no NTE de Palmitos. Neste setor nós trabalhamos com o Salto para o Futuro e administramos cursos através dele. No momento estou com 3 turmas trabalhando o tema Agenda 21 e Educação para um Brasil Sustentável. Nestes cursos do salto a utilização de mídias, é muito intensa. Utilizo a TV, vídeo cassete, DVD, data show, computador.
O meu planejamento é baseado nos programas do salto que gravamos e que passa a fazer parte do nosso acervo. Assisto à fita, imprimo o boletim e nos dias do curso distribuo esse material.
São sempre 5 programas e começamos como um relato do que vamos assistir e um debate sobre os conteúdos. Para enriquecer ainda mais o curso, elaborei e formatei várias apresentações em power point que são mostradas e comentadas. Além disso selecionei vários filmes em VHS e DVD para serem apresentados durante o curso, com assuntos pertinentes ao tema do dia. Cada etapa é apresentado um programa do salto com o assunto do dia. Após apresentação do programa, os cursistas se reúnem em grupos e debatem entre si o que viram, para depois, em um segundo momento, discutirem no grande grupo as suas conclusões.
Neste curso em especial, trabalho com a sensibilização dos cursistas quanto aos problemas ambientais atuais, para tanto trabalhos com dados atuais e bibliografia atualizada a respeito, além do desenvolvimento sustentável e agenda 21. Tudo isso mostrado através de slides do Power Point.
Recentemente tivemos 2 turmas no tema Refletindo sobre a Linguagem do cinema, onde discutíamos a fala, som, imagem, roteiros dos filmes. O objetivo era mostrar aos cursistas que o filme não deve ser visto apenas pela história, mas sim no todo. A música às vezes fala mais do que palavras, bem com o silêncio.
Todos os cursos do salto são cativantes e instrutivos. O bom é que podemos dar a ele o formato que mais nos agrada. Não precisamos ficar bitolados em um formato. Todos os cursos são diferentes e em todos eles usamos todas as tecnologias que dispomos no NTE.
Quando eu era ACT utilizava muito a TV e o Vídeo na sala. Minhas aulas eram comentadas, ou seja, eu passava a fita e quando o assunto requeria minha intervenção, ou para comentar ou para mostrar aquilo que tínhamos visto na teoria, eu parava e fita fazia uma observação e debatíamos. Feito isso colocava a fita pra rodar novamente. Após o término, os alunos faziam suas observações no caderno.
Uma aula fica muito rica quando utilizamos a TV e o Vídeo. Mas precisamos ter claros os objetivos e o que queremos que nossos alunos aprendam. Portanto não adianta passar um filme que não se encaixa no conteúdo ministrado, porque dessa forma será apenas uma maneira de matar uma aula. O Vídeo sempre deve ser usado como complemento dos assuntos visto em sala de aula.

Escolas e Mídias

O que eu vejo no meio dia-a-dia é que as escolas não estão preparadas para o uso das mídias, ou melhor dizendo, as escolas estão (algumas), quem não está preparado é o professor, ou porque não sabe que existem, ou não se interessa em aplicar os recursos em sala de aula. Já tive o desprazer de ver TV, Vídeo e decodificador da antena digital, na secretaria e desligado. O TV escola e o Salto para o Futuro são excelentes instrumentos para serem utilizados na sala, mas a maioria dos professores não utiliza, e alguns nem sabem que existe, e os gestores também não divulgam. Mas é claro que isso não é generalizado. Muitas escolas utilizam as mídias, e utilizam muito bem. Mas então, porque algumas usam e outras não? Talvez falta de incentivo por parte dos gestores. Ou talvez falta de material na escola (um acervo de filmes na escola por exemplo).
Esse é com certeza um dos fatores principais na escola que podem colaborar para a preparação dos professores para o uso das mídias. Escolas que tem antenas digitais, ou antenas parabólicas e que possuam o hábito de gravar, pelo menos alguns programas, ou conseguir filmes e documentários de outras formas, com certeza estarão incentivando os professores na utilização da TV e do Vídeo na sala de aula. O simples fato de a escola possuir uma videoteca, já é um incentivo. Mas as escolas, exceção a regra, sempre dizem que não tem nenhum funcionário para se dedicar a tarefa de gravação de fitas. As escolas tem acesso a toda a programação, cabe ao professor da disciplina se organizar e realizar a tarefa que lhe interessa, e dessa forma, se familiarizando com as tecnologias. O professor precisa sim, conhecer as especificidades e a operação de cada uma, senão como lidar com elas? Já vi professor tentar tirar uma fita do vídeo com faca.(parece brincadeira mas não é), o professor precisa conhecer o funcionamento dos instrumentos para lidar com eles. Precisa saber as conexões. É o mínimo que se exige deles. Não podemos admitir nos dias de hoje, o professor só saber colocar uma fita de vídeo ou um dvd no aparelho, sem saber as conexões. Neste contexto, cabe aos gestores a divulgação e o incentivo das mídias existentes na escola, e, é claro, permitir que os professores utilizem essas mídias. Já vi gestores reclamarem do professor pelo fato de ele estar utilizando muito a TV o vídeo ou o DVD. O medo é que os instrumentos sejam danificados, e como se sabe, as escolas não tem dinheiro para esse tipo de gasto.

Internet

A Internet é um avanço tecnológico dos mais impressionantes. Hoje a história da humanidade pode ser separada em antes das Internet e depois da internet. Ela serviu e serve para os mais variados fins, e dentre eles educacionais.
A Internet, aliada a outras tecnologias, pode ser usada na sala de aula e fora dela, como um instrumento de aprendizagem. Podemos utilizá-la, para fazer nossos alunos realizaram tarefas de pesquisa e postagem, na escola e em casa.
Para que isso aconteça é necessário em primeiro lugar, preparar nossos professores para as mudanças que estão por vir. Os professores precisam ver as novas tecnologias como instrumentos educacionais, e não apenas como instrumentos que auxiliam o seu trabalho na sala de aula. A Internet, o computador, a TV, o vídeo, podem e devem ser utilizados na aprendizagem, mas devem ser utilizados objetivando o aprendizado do aluno em tecnologias. Está cada vez mais obsoleto, o professor passar um filme no vídeo, e depois continuar suas aulas de forma tradicional, da mesma forma que levar seus alunos até a sala informatizada sem que se tenha um objetivo bem claro do que fazer como os alunos lá.
Para tanto, é necessário em primeiro lugar o professor conhecer as tecnologias e o que elas tem a oferecer.
A prática pedagógica é necessária, onde o professor poderá conciliar o conhecimento técnico com o pedagógico, fazendo os alunos realizarem trabalhos com um fim determinado, e com objetivos bem claros, e ao final da atividade os alunos adquiram o conhecimento da disciplina bem como da tecnologias e dos meios que ele utilizou para atingir o objetivo proposto pelo professor.
Mas para tanto é necessário que a escola e principalmente os professores se organizem para essa nova tarefa. Não é regra, mas o que vemos é que muitos professores hoje não estão preparados para isso. Muitos dos nossos professores não tem tempo ou talvez dinheiro para comprar um computador e fazer suas aulas através dele. Para que possamos usufruir de todos os benefícios que tecnologia oferece, precisamos em primeiro lugar capacitar nossos professores.
Então, em primeiro lugar devemos capacitar os professores e fazer com que o uso do computador como instrumento pedagógico vire uma rotina na escola, e não apenas uma aula diferente, feita de vez em quando. Só dessa maneira teremos continuidade e o computador será transformado em um instrumento pedagógico.

Refletindo sobre mudanças

Refletindo sobre mudança

GILBERTO NICOLAI
Os dois pontos de vista publicados aqui são no mínimo divergentes quando falam da utilidade principalmente do computador. É muito complicado avaliarmos o bem ou o mal que o computador faz na cabeça de uma criança, tudo depende do seu uso e da forma como o conhecimento foi repassado ao aluno. O certo é que nos dias de hoje não podemos e não devemos excluir os alunos do mundo digital. O conhecimento dessa área, já nos dias de hoje é fundamental para o mercado de trabalho. É um requisito básico domínio de informática, e como muitos dos nossos alunos não tem acesso a um computador e a Internet a escola deverá fazer esse serviço da melhor forma possível. Mostrando, esclarecendo, aconselhando, ensinando.
Já a televisão devemos olhar para ela da mesma forma. Foi sem dúvida uma revolução enorme o surgimento dessa tecnologia, para instruir, como passatempo e ou para nos ocupar com alguma coisa.
A televisão é um excelente instrumento didático, quando bem utilizado. Podemos demonstrar através dela imagens que oralmente não seriam impossíveis de visualizar. Podemos utilizá-la em sala de aula, na demonstração de filmes onde podemos explorar todas as linguagens do cinema, a luz, o som, o enredo, e trabalhar com essas percepções, fazer os alunos observarem algo mais além da história, e colocá-los em outros mundos, pelo menos por alguns instantes.
Resumindo, todas as tecnologias são bem vindas na educação, quando bem utilizadas e bem instruídas. As tecnologias atualizam nossos alunos e os preparam para o futuro e para o mercado de trabalho.

Artigo avanços da tecnologia

Tarefa 2 – GILBERTO NICOLAI
Hoje nós nos perguntamos e ficamos impressionados ao mesmo tempo quando imaginamos como nossos avós e pais faziam sem um telefone, sem energia elétrica, sem sinal de televisão, sem liquidificador, sem internet (...). Da mesma forma que nossos filhos e netos ficarão impressionados com as tecnologias que utilizamos hoje. Impressionados porque não vão entender como nós conseguíamos viver com nossas tecnologias.
O avanço das tecnologias fica muito claro quando assistimos filmes de ficção científica dos anos 60 e 70, o que para nós parece hoje absolutamente obsoleto, para a época era o mais moderno em questão tecnológica. O avanço das tecnologias é estonteante e acontece de forma tão rápida que não conseguimos acompanhar a sua evolução. Novos equipamentos, novas máquinas, novos programas, novas mídias, surgem na nossa frente a todo momento. Tecnologias essas que, na maioria das vezes não tomamos conhecimento, porque grandes partes não nos são acessíveis.
Nosso dia a dia é repleto de tecnologias. Nós acordamos ao som de um despertador ou de um rádio relógio. Tomamos banho (eletricidade, usinas, tratamento de água, encanamento, shampoo, sabonete). Saímos de casa entramos em nosso carro. No trânsito inúmeras placas e sinais nos orientam. No trabalho temos o computador a nossa disposição para agilizar nosso trabalho e percorrer o mundo através da internet. Nós hoje vivemos em função das tecnologias criadas para nos dar comodidade e para facilitar nossa vida, mas que nos tornaram reféns delas. É muito difícil hoje fazermos alguma coisa sem o auxílio de uma tecnologia.
As notícias nos chegam se forma tão rápida e instantânea que na maioria das vezes não damos mais importância a elas.
O computador, além de ser ótimo para entretenimento é altamente educacional, porque podemos acessar conteúdos educacionais que anteriormente ocupariam enormes espaços em prateleiras, na nossa casa ou na biblioteca. O CD ROOM é um avanço sem precedentes.
Diante de tudo isso fica difícil escolhermos o que é bom e o que é supérfluo. Nossas mentes consumistas gostariam de ter todas as comodidades que as tecnologias nos oferecem, mas isso nem sempre é possível, pelo fato delas serem muito dinâmicas e por questões financeiras.
As mídias nos oferecem muita informação, que precisamos ter o discernimento para selecioná-las, filtrá-las, e isso se aplica em grande parte à sala de aula. Nossos alunos hoje nascerem sob o signo da tecnologia, e o que para nós ainda pode ser considerado inovação e de difícil entendimento, para eles é algo natural e que pode ser acessado a qualquer momento. Neste momento vale a total compreensão das mídias e o correto aconselhamento por parte do professor. Mas para aconselhar é preciso conhecer.
Em suma, os avanços das tecnologias e mídias aconteceram de forma tão rápida e com tal intensidade que fica difícil acompanhar as suas inovações. O que temos certeza é que elas vieram e melhoraram nossas vidas, tornando-as menos complicadas.

Linguagem Televisiva

Etapa 1
Atividade 3
Linguagem televisiva

A TV, a sua maneira tem uma linguagem. Não vem ao caso nesse momento avaliar se essa linguagem é boa ou não. O que nos interessa no momento é entender a sua linguagem. A televisão tem uma grade de programação e ela inclui programação infantil, pré-adolescente, adolescente e adulta. Em toda essa programação nós podemos observar a sua linguagem e as suas artimanhas. A programação infantil procura mostrar cenários coloridos, alegres, divertidos, com muita música e brincadeira, com apresentadores desinibidos e alegres. A intenção dessa linguagem é prender as crianças, mostrando coisas interessantes e muita variação de cenários, músicas e principalmente filmes na forma de desenhos. A programação aos pré-adolescentes e adolescentes busca mostrar cenários e situações atuais, com artistas adolescentes na sua maioria buscando a identificação do espectador com o clima com as situações e com os personagens. Essa programação sempre traz músicas atuais e descontraídas. Já a programação adulta, tem uma grade de inclui as novelas, esportes, noticiário, com um ar mais sóbrio. A televisão usa muito do sentimento das pessoas, gosta de usar imagens de pessoas chorando, sofrendo. É uma forma de conseguir audiência. Tudo o que acontece na televisão, não acontece por acaso. Tudo é muito bem planejado, buscando principalmente a permanência do telespectador naquele canal. Nós podemos usar essa linguagem na sala de aula, pedindo aos nossos alunos identificarem a linguagem que a televisão utiliza no dia-a-dia, e refletirem sobre isso. Mostrar aos alunos, que nem tudo que a linguagem da TV nos mostra é realmente a realidade do que acontece ao nosso redor. Da mesma forma podemos observar nas telenovelas, nos noticiários, nos esportes como a televisão utiliza, e muito bem o som, as músicas. Uma cena fica muito mais bonita quando vem acompanhada de uma música de fundo. A televisão, assim como o cinema se utiliza dessas estratégias para causar mais impacto. Quantas vezes já vimos nos noticiários e entrevistas, a câmera se aproximar do rosto de uma pessoa quando ela está começando a chorar, e ao mesmo tempo uma música suave de fundo começa a tocar. É uma estratégia, e querendo ou não, concordando ou não, fica bem. As cores, a luz, os sons, a luminosidade, a escuridão, o silêncio, o timbre de voz, a entonação, o olhar. Tudo é linguagem televisiva e tudo tem seu objetivo. Seria uma ótima aula estudar todas essa linguagem e refletir sobre isso.

Linguagem Televisiva

Etapa 1
Atividade 3
Linguagem televisiva

A TV, a sua maneira tem uma linguagem. Não vem ao caso nesse momento avaliar se essa linguagem é boa ou não. O que nos interessa no momento é entender a sua linguagem. A televisão tem uma grade de programação e ela inclui programação infantil, pré-adolescente, adolescente e adulta. Em toda essa programação nós podemos observar a sua linguagem e as suas artimanhas. A programação infantil procura mostrar cenários coloridos, alegres, divertidos, com muita música e brincadeira, com apresentadores desinibidos e alegres. A intenção dessa linguagem é prender as crianças, mostrando coisas interessantes e muita variação de cenários, músicas e principalmente filmes na forma de desenhos. A programação aos pré-adolescentes e adolescentes busca mostrar cenários e situações atuais, com artistas adolescentes na sua maioria buscando a identificação do espectador com o clima com as situações e com os personagens. Essa programação sempre traz músicas atuais e descontraídas. Já a programação adulta, tem uma grade de inclui as novelas, esportes, noticiário, com um ar mais sóbrio. A televisão usa muito do sentimento das pessoas, gosta de usar imagens de pessoas chorando, sofrendo. É uma forma de conseguir audiência. Tudo o que acontece na televisão, não acontece por acaso. Tudo é muito bem planejado, buscando principalmente a permanência do telespectador naquele canal. Nós podemos usar essa linguagem na sala de aula, pedindo aos nossos alunos identificarem a linguagem que a televisão utiliza no dia-a-dia, e refletirem sobre isso. Mostrar aos alunos, que nem tudo que a linguagem da TV nos mostra é realmente a realidade do que acontece ao nosso redor. Da mesma forma podemos observar nas telenovelas, nos noticiários, nos esportes como a televisão utiliza, e muito bem o som, as músicas. Uma cena fica muito mais bonita quando vem acompanhada de uma música de fundo. A televisão, assim como o cinema se utiliza dessas estratégias para causar mais impacto. Quantas vezes já vimos nos noticiários e entrevistas, a câmera se aproximar do rosto de uma pessoa quando ela está começando a chorar, e ao mesmo tempo uma música suave de fundo começa a tocar. É uma estratégia, e querendo ou não, concordando ou não, fica bem. As cores, a luz, os sons, a luminosidade, a escuridão, o silêncio, o timbre de voz, a entonação, o olhar. Tudo é linguagem televisiva e tudo tem seu objetivo. Seria uma ótima aula estudar todas essa linguagem e refletir sobre isso.

Criação de um roteiro

Atividade 1
Criação de um roteiro
Gilberto Nicolai
FILME – PAISAGEM LOCAL

Neste projeto, que poderá ser efetuado por séries do ensino fundamental (a partir do 5º ano até o 3º do ensino médio), será produzido um vídeo (em estilo documentário) sobre o lugar onde vivem, que poderá, após feito, ser exibido para a comunidade escolar. Neste vídeo serão mostrados os aspectos culturais, ambientais, históricos, da cidade. Dessa forma aprenderão alguma coisa acerca da cidade ou do bairro onde vivem, bem como da utilização de tecnologias como o vídeo e a filmadora. No entanto para fazer um filme é necessário traçar os objetivos do programa, definir o que e como será filmado e decidir coletivamente as etapas do trabalho. Outro aspecto importante é o que, ao registrar as características de um lugar, temos o poder de decidir o que será mostrado.

O que será registrado no documentário
Para responder essa pergunta faz-se necessário que o grupo se reúna e aponte aquilo que mais lhe interessa. O lixo, a água poluída, o esgoto, a praça pública, prédios históricos, a história da cidade ou do bairro, personagens importantes que fazem parte desta comunidade. Toda discussão acerca das relevâncias do que registrar culminará na definição de alguns aspectos fundamentais para a produção do vídeo: o quê e porquê será registrado, ou seja a idéia central do documentário chamada de argumento. Para tanto todas as imagens que serão utilizadas deverão ter um objetivo, e não simplesmente filmadas. Tudo que será filmado deve fazer parte dos objetivos propostos anteriormente pelo grupo, que depois de amarrados na edição contarão a história.


Elaboração do roteiro de vídeo
A clareza que temos com relação ao resultado final do vídeo nos permite definir com maior precisão o que será filmado. Quais os aspectos de cada lugar que devemos ressaltar? Mostraremos detalhes da arquitetura? Teremos pessoas dando seu depoimento? Haverá um narrador? Quais aspectos ambientais mostraremos? Como vamos tratar a questão da poluição do rio?. Estas são algumas das decisões que os alunos precisarão tomar de forma coletiva. Aqui, e fundamental que discutam suas idéias e escrevam sobre elas.
Para isso, é necessário conhecer a estrutura de um roteiro e analisá-la em função de uma produção que será finalizada.
Na Produção do roteiro, os alunos deverão considerar:
A seleção dos temas que serão mencionados:
A organização de uma seqüência provisória de cenas;
A antecipação das possíveis soluções para questões como a parte sonora que as acompanha, se há texto e/ou trilha sonora ou preserva os sons característicos do lugar
A descrição das possíveis imagens que acompanharão a parte sonora (ou vice versa, dos , dos sons que acompanharão as imagens.)

Realização das Filmagens
Com a câmera na mão e o roteiro pronto, é preciso tomar algumas decisões importantes:
Quem fará as filmagens?
Trabalhará sozinho ou em grupo?
Qual a função que cada aluno poderá assumir no projeto.
Na produção de um filme, é fundamental trabalhar de forma coletiva, sendo que cada pessoa se encarrega de uma tarefa específica

Produção do Filme
Com o material coletado, é preciso avaliar cena por cena e verificar aquelas que melhor comunicam as intenções do filme, o que está faltando ou ainda precisa ser melhorado, ver e rever as imagens captadas e selecioná-las a partir do que querem comunicar